Dino quer trazer 2ª Esquadra Armada para baía de São Marcos

Num ano onde só se fala em corte de orçamento, ajuste fiscal e aprovação da CPMF para reforçar o dinheiro da saúde, o governador Flávio Dino, na semana em que o poder federal ainda coçava os olhos da ressaca do carnaval, transitou pela Esplanada dos Ministérios, quase solitário e sem embaraço no trânsito no eixo […]

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Num ano onde só se fala em corte de orçamento, ajuste fiscal e aprovação da CPMF para reforçar o dinheiro da saúde, o governador Flávio Dino, na semana em que o poder federal ainda coçava os olhos da ressaca do carnaval, transitou pela Esplanada dos Ministérios, quase solitário e sem embaraço no trânsito no eixo do poder central.

O que fazia Dino na Esplanada em dias não tão escorreitos? Só ele sabia da importância da peregrinação. Foi ao encontro do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, um comunista histórico do PCdoB. A tratativa foi pra lá de ambiciosa: instalar ao lado da Praia do Medo, na Baia de São Marcos, 2ª Esquadra da Armada do Brasil, um investimento de R$ 2,9 bilhões, em médio e longo prazos.

Na mesma região privilegiada à navegação, do complexo portuário de São Luís (Itaqui e Ponta da Madeira), o projeto faz parte do plano de Estratégia Nacional de Defesa (END), montado em 2008. Aponta aquela área de região de São Luís, ao lado da Ponta da Espera, do terminal de ferryboats, como o espaço ideal para acomodar o empreendimento militar.

Como o projeto exige financiamentos robustos, obviamente conta com a disputa de outros estados politicamente fortes, que não deixariam tanto dinheiro, tantos empregos fluírem para São Luís, pelas simples razões geográficas e estratégicas. Vale lembrar o caso de Base de Lançamento de Alcântara, até hoje um glamouroso fracasso científico tecnológico.

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