Candidatura vermelha

Nos dois extremos do Brasil, a cor da bandeira vermelha do PCdoB se faz notar. A deputada estadual do Rio Grande do Sul Manuela D’Ávila foi aclamada pela militância do partido mais antigo do Brasil (PCdoB) como pré-candidata à Presidência da República em 2018. No extremo-norte, quem dá as cartas no poder estadual do Maranhão […]

Nos dois extremos do Brasil, a cor da bandeira vermelha do PCdoB se faz notar. A deputada estadual do Rio Grande do Sul Manuela D’Ávila foi aclamada pela militância do partido mais antigo do Brasil (PCdoB) como pré-candidata à Presidência da República em 2018. No extremo-norte, quem dá as cartas no poder estadual do Maranhão é outro vermelho,
Flávio Dino, que carimba em sua biografia o fato histórico de ser o primeiro governador do Partidão, numa eleição em que defenestrou do Palácio dos Leões o grupo Sarney.

Dino chegou a ter o nome metido nas especulações de ser o candidato à eleição presidencial, mas ele mesmo se encarregou de desfazer os boatos, reafirmando o seu projeto de concorrer a um novo mandato de governador. Foi o suficiente para a disputa se transformar numa guerra política e midiática. A aclamação de Manuela D’Ávila ocorreu durante a
abertura do 14º Congresso da legenda, realizado em Brasília, sexta-feira. O governador Flávio Dino é contra a candidatura própria, porém, não fomenta discussão interna a respeito, que tem como forte ingrediente a candidatura de Lula, do PT.

Manuela disse que o seu partido tem proposta. Citou, como exemplo, o governo de Flávio Dino. Para ela, o PCdoB também demonstra na prática que os comunistas sabem governar. “Flávio comprova a experiência de gestão bem sucedida, ou seja, eficiência do governo comprometida com
a existência do Estado para os que dele precisam”, declarou. Sobre uma eventual frente unificada de esquerda nas eleições, D’Ávila pontuou: “Acredito que são os partidos que têm compromisso com a justiça social, com investimentos em políticas públicas que diminuam as desigualdades, num Estado sendo o motor do desenvolvimento”. Manuela defendeu mudanças radicais na economia. E tirar o país do tripé macroeconômico, cujo objetivo é remunerar o rentismo, explorando as riquezas do trabalho para transferi-las ao mercado financeiro.

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