O índice de desemprego cresce para 15,9% no Maranhão, segundo IBGE
No Maranhão o nível de desemprego foi o maior registrado desde 2012, quando esse índice era de 8,1%.
A pandemia do coronavírus trouxe impactos negativos para o mercado de trabalho, levando o Maranhão a registrar recorde da taxa média de desemprego em 2020. De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo os indicadores da taxa média de desemprego no país, o Maranhão teve 15,9% da população sem emprego. No ranking é possível perceber que o estado está em 7° com a maior taxa, ficando atrás dos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro, Pernambuco e Roraima.
No Maranhão o nível de desemprego foi o maior registrado desde 2012, quando esse índice era de 8,1%. De acordo com o IBGE, nos anos posteriores, esse número se manteve abaixo de 9% até 2015, subiu para 14,3% em 2017 e chegou aos 15,9% em 2020. Através da pesquisa mostrou-se também, que o estado matinha o menor percentual de carteira assinada. Em comparação aos outros estados, o Maranhão foi o que mostrou a menor taxa, de 48,5%, seguido do Pará (51,4%) e Piauí (52,0%).
Os meses maio e outubro do ano passado, cerca de 258 mil maranhenses perderam o emprego. Segundo os dados divulgados no mês de dezembro de 2020 do IBGE, maio teve o percentual de 248 mil pessoas sem emprego no Maranhão. Já durante o mês de outubro, esse número teve um grande aumento para 506 mil, um novo recorde da série histórica. Comparado com setembro, foram mais 25 mil pessoas que não obtiveram inserção no mercado de trabalho.
De acordo com os dados também divulgados em dezembro, a maioria das pessoas ocupadas no mercado maranhense são trabalhadores informais: 52%.