COSTA MARANHENSE

Proprietária do navio Stellar Banner esclarece sobre mancha vermelha no mar

Na manhã de hoje (12), foi realizado o afundamento do navio após 3 meses encalhado

Foto: Reprodução/vídeo

Nesta sexta-feira (12), a Polaris Shipping, empresa proprietária do navio Stellar Banner, em nota, informou que o afundamento do navio foi realizado nesta manhã e que toda a operação foi conduzida e monitorada pela equipe de salvatagem, autoridades marítimas e ambientais.

Leia também: Vídeo: Navio Stellar Banner é afundado na costa do Maranhão

De acordo com a armadora do navio, a operação foi realizada por um grupo de especialistas com conhecimentos técnicos e equipamentos. Também foi afirmado que, antes, objetos flutuantes, como linha de ancoragem e poluentes, assim uma quantidade mínima de óleo remanescente a bordo, foram removidos.

Em relação a parte do minério de ferro, equipamentos de navegação e maquinário básico que permaneceram na embarcação, estes são considerados sem risco para a vida marinha.

A Polaris afirma que está ciente de que um vídeo está circulando nas redes sociais e esclarece que a mancha vermelha faz parte da carga remanescente e que o minério de ferro, neste caso, representa baixa ameaça ao meio ambiente.

Relembre o caso

Stellar Banner encalhou no dia 24 de fevereiro de 2020

O Stellar Banner encalhou no dia 24 de fevereiro de 2020, após sofrer avaria na proa, ao deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (porto privado da Vale), em São Luís. O problema ocorreu no canal de acesso ao porto, a 100 quilômetros do litoral. O destino da embarcação era a China. O navio é um mineraleiro do tipo Valemax, chamado de super navio ou “gigante do mar”; ele tinha capacidade para transportar até 300 mil toneladas de carga, segundo o site da Polaris, empresa sul-coreana responsável pela fabricação do navio.

O Imparcial tomou conhecimento de que a embarcação flutuava desde a noite de segunda-feira (1º). O Stellar Banner já teria percorrido alguns quilômetros do local onde ficou encalhado por mais de três meses, mas ainda permanecendo no território do Maranhão.

Na quinta-feira (4), com o navio já flutuando, mergulhadores inspecionaram a parte do fundo do navio. No dia seguinte, o relatório fotográfico subaquático da inspeção teria sido entregue ao Departamento de Portos e Costas. O documento comprovou que o casco, principalmente a proa, do Stellar Banner estava deteriorado.

No relatório, constaria que, pelo menos, três porões da embarcação estavam com problemas que afetavam diretamente as dimensões do navio; isto tornava a embarcação instável, capaz de emborcar quando sujeita a agentes externos. A situação seria tão grave que o destino dado ao Stellar Banner foi inevitável.

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