A informação foi confirmada pelo prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Jr por meio de uma de suas redes sociais na madrugada de hoje (6). A redução foi constatada após a comparação na movimentação de veículos do dia anterior ao lockdown na cidade, iniciado nesta terça (5).

A medida de restrição faz parte do decreto de bloqueio de serviços não essenciais para combater o avanço do coronavírus na capital e região metropolitana (São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar).

A Justiça determinou o bloqueio no funcionamento dos serviços públicos, comércio e outras atividades não essenciais entre os dias 05 e 14 deste mês na Ilha de São Luís (lockdown) visando reduzir a curva de transmissão da Covid-19.

A redução no tráfego de veículos foi verificada nas principais avenidas da capital, como Guajajaras, São Luís Rei de França, Carlos Cunha, Colares Moreira, dos Franceses, Jerônimo de Albuquerque, Lourenço Vieira da Silva e Daniel de La Touche onde foram feitas barreiras, interdições e bloqueios por equipes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

Agentes de trânsito, Guarda Municipal, Blitz Urbana e policiais militares, estão trabalhando em barreiras montadas em cerca de 50 pontos da Ilha.

Ônibus reduzidos

Nesta terça, a frota de ônibus de São Luís também foi reduzida pela metade, como forma de apoio e cumprimento do período de confinamento e lockdown da Ilha, que se estende pelo prazo de 10 dias.

Os usuários só poderão adentrar nos ônibus com máscaras e os veículos só poderão circular se todos os usuários estiverem sentados. Os pontos de parada de ônibus também serão reduzidos e haverá diminuição do itinerário de transporte coletivo em áreas de comércio ou de serviços não essenciais.

As pessoas paradas nas barreiras precisarão apresentar um documento que comprove o deslocamento exercício da função essencial no serviço público ou privado.

As ações fazem parte do decreto estabelecido nesta segunda-feira (4) pela Prefeitura de São Luís com medidas mais rígidas de fiscalização do trânsito, transporte urbano, mercados e feiras, comércio não essencial, entre outros.