CASO MARIANA COSTA

“Temos um assassino confesso, queremos que ele seja julgado”, diz irmã de Mariana Costa

Irmã da vítima reclama julgamento; audiência com Lucas Porto e testemunhas começou hoje pela manhã

Julgamento Lucas Porto no Fórum de São Luís

A irmã de Mariana Costa, Juliana, reclamou de “manobras protelatórias” utilizadas pela defesa de Lucas Porto, acusado de assassinar a publicitária, em 2016. A expectativa, segundo ela, é que as manobras se encerrem hoje e ele seja levado à juri popular.

“A nossa expectativa é que ele seja realmente julgado e que a Justiça seja feita conforme as leis. Ele apresentou esse pedido de insanidade para protelar o processo. Sabemos que ele não tem nenhuma insanidade. Agora, como ele não tem mais nada, vemos as colocações ridículas que o advogado dele faz”, comentou Juliana Costa, irmã da vítima

Começou na manhã desta quinta, 25, o julgamento do empresário Lucas Porto, preso desde 2016 pelo assassinato da publicitária Mariana Costa, no Fórum Sarney Costa. Hoje é dia de ouvir testemunhas de defesa e o próprio acusado. Porém, desde o início da sessão, pouca coisa avançou do julgamento.

A audiência começou por volta das 9h30, mas a testemunha não havia chegado. Justificou afirmando que havia sido avisada que só seria ouvida às 11h. O juiz deu um intervalo depois de algumas considerações da defesa, mas até meio dia a audiência não havia sido retomada.

Será ouvida uma testemunha de defesa – o médico que atendeu Mariana –, seguida pelo acusado. Após isso, serão feitas as alegações finais por parte do MP e da defesa. O promotor do caso é Gilberto Câmara Jr. Ele é assistido por uma equipe de advogados, representada pelo advogado João Batista Ericeira, contratada pela família da vítima.

A defesa também solicitou que outras duas testemunhas fossem ouvidas (uma enfermeira e um psicólogo), mas isso também foi indeferido, porque todas as oito testemunhas de defesa já foram arroladas.

A testemunha que será ouvida substitui outra, que faleceu antes da audiência. A defesa tenta provar a tese de Lucas matou Mariana por sofrer de insanidade mental. A defesa chegou a solicitar todos os documentos referentes aos atendimentos médicos de Lucas Porto ao longo de 2016, mas a solicitação foi indeferida pelo juiz.

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