SÃO LUÍS

Após prestar depoimento, Coronel que matou genro é liberado

Apontado como autor do crime, Walber entregou a arma utilizada, foi ouvido e liberado em seguida, pois não houve prisão em flagrante

O tenente coronel reformado da Polícia Militar Walber Pestana da Silva, que matou o genro Davi Bugarin, empresário de 26 anos, na noite de quinta-feira, dia 15, apresentou-se à Polícia na tarde desta sexta, 16. Walber entregou a arma utilizada no crime, foi ouvido e liberado em seguida, pois não houve prisão em flagrante.

De acordo com o depoimento prestado, o coronel afirmou que a filha, com quem Davi mantinha união estável há um ano, havia viajado com amigas durante o Carnaval. A jovem, ao retornar para casa, foi agredida pelo namorado, que chegou a deixá-la em cárcere privado. Walber teria se deparado com a situação por volta das 18h e tentado findar as agressões, sem sucesso.

Davi estaria, ainda de acordo com o depoimento, em posse de uma faca, com a qual teria ameaçado o sogro. O coronel, então, disparou um tiro contra a parede e mais dois em direção ao genro – estes, atingindo a costela do empresário.

De acordo com o Delegado Lúcio Reis, titular da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa, o inquérito será retomado na semana que vem.

Entenda o caso

Um coronel reformado da Polícia Militar, identificado como Walber Pestana da Silva, de 62 anos, assassinou a tiros o namorado da filha, o músico e publicitário, identificado como Davi de Souza Bugarin de Mello. O caso chocou moradores da Avenida dos Nobres, do bairro Parque dos Nobres, na noite desta quinta-feira, 15.

Especulações são muitas em torno do crime, que supostamente teria sido motivado por uma briga entre o casal. O pai, ao presenciar a suposta situação, pegou a arma de sua propriedade e efetuou dois disparos à queima-roupa no músico.

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