Operação Jenga

Apontado como líder de organização criminosa, Pacovan pode ser solto nos próximos dias

Isso porque o agiota foi preso a partir de um mandado de prisão temporária. Ou seja: só pode permanecer preso por, no máximo, cinco dias

Daniel Moraes / O Imparcial

O empresário e agiota Josival Cavalcanti da Silva, o “Pacovan”, é antigo conhecido da Justiça maranhense. Nos últimos dois anos, ele foi preso sete vezes – sempre pelos crimes de agiotagem e lavagem de dinheiro. Nesta quinta-feira (4), Pacovan foi preso novamente, durante a primeira fase da Operação Jenga. Desta vez, ele é apontado como chefe de uma organização criminosa que agia em diversas prefeituras do estado e desviou mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos do Maranhão. Mesmo assim, Pacovan pode ganhar liberdade nos próximos dias.

Isso porque o agiota foi preso a partir de um mandado de prisão temporária. Ou seja: só pode permanecer preso por, no máximo, cinco dias. A prisão dele, no entanto, pode ser prorrogada por mais cinco dias em caso de “extrema e comprovada” necessidade. Por isso, a determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA) é agilidade na organização e análise e investigação de todo o material apreendido na primeira fase da Operação Jenga. Caso não consigam provas contra Pacovan dentro do prazo determinado pela Justiça, ele pode ser solto nos próximos dias.

Para evitar isso, a polícia já entrou com pedido de prisão preventiva contra Pacovan. Diferente da temporária, a prisão preventiva não tem prazo de duração. O investigado pode ficar preso enquanto seja necessário – respeitando a razoabilidade de duração. De acordo com o superintendente Tiago Bardal (Seic), a Justiça deve determinar até segunda-feira (7) se aceita o pedido de prisão preventiva contra Pacovan.

Operação Jenga

A primeira fase da Operação Jenga, deflagrada nesta quinta-feira (4) pela Polícia Civil, conseguiu prender 18 pessoas. Dentre os presos, o empresário e agiota Josival Cavalcanti da Silva, o “Pacovan”, e sua mulher, Edna Maria Pereira. Os dois foram apontados como os chefes da organização criminosa que desviou mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos do Maranhão.

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