Em uma audiência no Ministério Público do Trabalho, foi decidido que os trabalhadores da empresa São Benedito, que ficou de fora do último processo licitatório, serão remanejados para o Consórcio Upaon-Açu.

As discussões foram mediadas pelo procurador do Trabalho, Maurel Mamede Selares. A São Benedito alega não ter condições de pagar as rescisões contratuais do trabalhadores em um curso espaço, apresentando uma proposta para o fazer entre 24 e 36 meses.

A proposta apresentada foi reprovada pelo Sindicato dos Rodoviários, que por sua vez, exige o pagamento desses recursos, à medida que ocorrer a baixa nas carteiras dos funcionários.

Durante o encontro ficou acertado que os trabalhadores da São Benedito serão remanejados para as empresas Planeta Transportes, Autoviária Matos, Expresso Rio Negro e Viação Aroeiras, que juntas formam o Consórcio Upaon-Açu, um reaproveitamento de quase 200 rodoviários.

Quanto às verbas rescisórias e outros direitos trabalhistas, o Procurador do Trabalho determinou um prazo de 20 dias, para que os representantes da São Benedito apresentem os cálculos e detalhem de que maneira realizarão os pagamentos devidos.