A Ponte Marcelino Machado, que fica sobre o Estreito dos Mosquitos, que liga a Ilha de São Luís ao continente, localizada no km 24,30 da BR-135, recebeu nesta semana uma vistoria de equipe técnica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. O local deverá passar por uma reforma no início de janeiro de 2017. O valor do custo da obra não foi revelado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes.

Com base na inspeção, realizada no último dia 18 de dezembro pela Coordenação Geral de Manutenção e Restauração Rodoviária/Dnit-Brasília, a Superintendência Regional do Dnit no Maranhão esclareceu, por meio de nota, que até o presente momento não há riscos para os usuários da rodovia que trafegam pela ponte.

Segundo o comunicado do órgão, considerando a deformação do tabuleiro, ou seja, da laje, que provoca a elevação das cargas móveis atuantes, das deformações encontradas e, ainda, as intervenções já realizadas na estrutura da ponte, o Dnit decidiu pela contratação de empresa, em caráter emergencial, para execução de reforços na estrutura dos dois vãos Gerber.

De acordo ainda com a nota do Dnit, os serviços estão previstos para serem iniciados no próximo mês. A empresa a ser contratada fará o reforço nos vãos e, durante a execução do contrato de emergência, além de elaborar um projeto para a recuperação de toda a estrutura da ponte. Posteriormente, serão executadas as obras previstas no projeto, mediante um processo de licitação. O tráfego na Ponte Marcelino Machado será interrompido somente durante a execução dos serviços.

Entenda o caso

Motoristas que trafegam constantemente pela Ponte Marcelino Machado denunciaram em outubro deste ano que o local encontrava-se com uma rachadura que se formou sob a estrutura. Na época, os condutores temiam uma interrupção no fluxo de veículos no local, situação que já ocorreu nos anos de 2004 a 2006, quando houve interdição por problemas estruturais.

Por precaução, em outubro deste ano, o Conselho Regional de Engenharia e Agricultura do Maranhão (Crea-MA), Defesa Civil estadual e Corpo de Bombeiros realizaram uma vistoria no local. Os representantes dos respectivos órgãos afirmaram que a situação era preocupante e que a estrutura da ponte estava comprometida e que, se algo não fosse feito imediatamente, a ponte poderia passar por uma interdição, fato que acontecerá agora em janeiro de 2017.