Estatística

Maranhenses têm a pior expectativa de vida do país

A melhor expectativa brasileira foi alcançada por Santa Catarina, onde a expectativa média entre os homens é quase 10 anos maior que a maranhense.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (1°) dados preocupantes sobre a qualidade de vida dos maranhenses, onde a expectativa de vida em 2015 foi de apenas 70,3 anos, a menor do país.
De acordo com pesquisa feita pelo órgão, a expectativa de vida entre os homens foi de apenas 66 anos, bem abaixo do verificado no país que é de 71,9. Já entre as mulheres maranhenses, o cenário também é considerado negativo, com uma expectativa de 74,2 anos, novamente distante da média brasileira, que é de 79,1 anos.
Comparados com os dados de Santa Catarina, estado com a mais elevada esperança de vida tanto para os homens quanto para as mulheres, é evidente o quanto estamos distantes do país. Os homens maranhenses vivem 9,4 anos a menos que a média dos catarinenses. Entre as mulheres, 8,1 anos a menos que os 82,1 anos médios das catarinenses.
A lanterna maranhense na classificação não é uma novidade. O estado já havia apresentado os piores índices de expectativa de vida, em, outras ocasiões. Entre 2011 a 2013, a expectativa de vida dos maranhenses estacionou em pouco mais de 74 anos, e no ano passado caiu drasticamente.
Mortalidade infantil
Mas não é só a esperança de vida que chama a atenção, comparativos em relação a mortalidade infantil também acendem o alerta sobre o estado. Em 2015 o Maranhão registrou a segunda maior taxa de mortalidade infantil, 22,37%, sendo o último da pesquisa que mostra a esperança de vida ao nascer.
 
Sobre os números
Em cumprimento ao disposto no Art. 2o do Decreto no 3.266, de 29 de novembro de 1999, o IBGE divulga, anualmente, até o dia primeiro de dezembro de cada ano, a Tábua Completa de Mortalidade para o total da população brasileira, referente ao ano anterior. Essas informações subsidiam o cálculo do fator previdenciário para fins das aposentadorias das pessoas regidas pelo Regime Geral da Previdência Social.
A Tábua deste ano é proveniente de uma projeção dos níveis de mortalidade a partir da Tábua de Mortalidade construída para o ano de 2010, na qual foram incorporados dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade.
Segundo o IBGE, trata-se de um procedimento necessário de atualização, quando se trabalha com indicadores e/ou modelos demográficos prospectivos. Além disso, o desenvolvimento desta atividade cumpre, também, o propósito de gerar parâmetros atualizados da mortalidade do Brasil que foram incorporados à Projeção da População por Sexo e Idade para o Período 2000-2060 (2013).
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