Em júri promovido na quarta-feira, dia 14, pela 2ª vara da comarca de Estreito, e presidido pelo titular da unidade, juiz Frederico Feitosa de Oliveira, o réu Manoel Messias Aguiar da Silva foi condenado a 11 (onze) anos, 11 (onze) meses e 10 (dez) dias de reclusão. Ele respondeu pela acusação de tentativa de homicídio praticada contra Everton dos Santos Parreira. A pena deve ser cumprida em regime fechado, consta da sentença.

No julgamento, o Conselho de Sentença confirmou a materialidade e a autoria delitivas, e rejeitou, por maioria, a tese da defesa de desclassificação do crime.

Segundo o processo, o crime ocorreu no dia 20 de fevereiro de 2012, por ocasião das comemorações de Carnaval em via pública, quando a vítima teria se chocado acidentalmente com o acusado. Ainda segundo o processo, na ocasião o réu teria chamado um grupo de amigos com os quais atacou a vítima covardemente, iniciando uma série de agressões, esfaqueando-a repetidas vezes e atingindo-a em pontos vitais.

Consta da denúncia que o crime não se consumou devido ao fato de Everton ter sido prontamente socorrido. A denúncia relata ainda que “a vítima estava desarmada e foi atacada pelo réu e seus amigos à traição, sem qualquer oportunidade de defesa”.

Na dosimetria da pena, o juiz ressalta a culpabilidade do réu, na visão do magistrado grave, e destaca que Manoel Messias “já cumpre pena por roubo seguido de morte, portanto possui maus antecedentes. As circunstâncias também o prejudicam, pois após o primeiro golpe de faca a vítima conseguiu fugir e foi alcançada novamente pelo réu aplicando-lhe um último golpe de faca”, afirma.