Itaipava do Grajaú

Comissão negocia liberação de reféns

Secretário de Direitos Humano está desde sábado, dia 9, na região. Três técnicos da Seduc estão impedidos de deixar a aldeia Sibirino, de índios Timbira, desde o dia 6

O Governo do Estado criou uma comissão para negociar a liberação de três técnicos da Secretaria de Educação (Seduc), que desde a última quarta-feira, dia 6, estão impedidos de deixar uma aldeia de índios Timbira na cidade de Itaipava do Grajaú, a 500 quilômetros de São Luís. A comissão está desde sábado, dia 9, na região da aldeia.
A comissão é composta pelo secretário de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, e também pelo superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais da Secretaria de Educação, Claudinei Rodrigues; além de representantes dos órgãos competentes acionados pelo Estado.
A equipe da Seduc realizava entrega da alimentação escolar indígena na aldeia, quando foi retida pelos índios. Há mais de 15 dias outra equipe da Secretaria, que realizava levantamento nas aldeias para confirmar o quantitativo de alunos para o transporte escolar indígena, também foi impedida de desenvolver suas atividades e mantida refém pelos índios. O levantamento é motivado por inconsistências entre o número de alunos informados pelas lideranças e o Censo Escolar, segundo a Seduc.
Em nota, a Secretaria reafirmou que mantém postura de diálogo com os povos indígenas para assegurar direitos e encaminhar melhorias para a Educação Escolar Indígena.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), os índios reclamam que as escolas estão funcionando em condições precárias, sem carteiras escolares e sem a quantidade suficiente de professores. Outra queixa é a falta de docentes bilíngues (Português e língua nativa). Eles pedem ainda a construção de escolas e estradas para melhorar o transporte dos estudantes.
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