ÔNIBUS INCENDIADOS

Polícia já realizou 27 prisões após ataques

Alguns dos presos têm ligações com facções criminosas e teriam participado dos ataques em 2014

Com mais seis suspeitos presos na tarde desta sexta-feira, já chega a 27 o número de presos por suspeita de participação nos ataques da noite de quinta-feira e da manhã de hoje. Alguns foram presos em flagrante e têm participação, segundo a polícia, nos ataques de 2014. As seis prisões de agora à tarde foram resultado de trabalho conjunto das polícias Civil e Militar e ocorreram no bairro Anjo da Guarda.
Presos apresentados pela Segurança Pública
“Acionamos todo o recurso ostensivo para cobrir a Região Metropolitana e garantir a tranquilidade e o direito de ir vir da população”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.
De acordo com a Secretaria de Segurança, e como antecipou O Imparcial, os ataques foram promovidos por facções criminosas. A Secretaria de Segurança garantiu que não vai recuar e que vai manter todas as equipes nas ruas.
“A polícia ficará integralmente mobilizada para manter esse reforço o tempo que for preciso. Policiais e praças que estavam de folga se apresentaram, mostrando o claro compromisso da Polícia Militar com os cidadãos”, afirmou o coronel Frederico Pereira, comandante geral da Polícia Militar do Maranhão.
Entre os 27 detidos há um líder de facção criminosa, identificado como Daniel. A ação rápida dos policiais frustrou um ataque nas imediações da Estrada de Ribamar, na Forquilha. No local, dois homens foram presos em flagrante com vasilhames de líquido inflamável. Entre os detidos, duas mulheres.
Jefferson Portela também garantiu que os mandantes dos ataques já foram identificados. “Alguns têm ligação com a quadrilha que realizou ataques semelhantes há dois anos. Estes criminosos sentirão o poder da força da Segurança”, afirmou.
As informações levantadas pela investigação dos ataques foram apresentadas ao Poder Judiciário ainda na manhã desta sexta. O secretário Portela reuniu com dois juízes da Vara de Execuções Penais para solicitar a imediata emissão do mandado de prisão em flagrante dos suspeitos. “Esses criminosos foram presos na ocasião do primeiro evento, há dois anos, e deveriam permanecer presos. Querem implantar o mesmo clima de terror que houve em 2014, mas isso não será aceito”, afirmou Jefferson Portela.
Sobre a motivação dos ataques, Portela confirmou que as ordens partiram de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Os sete suspeitos capturados ontem, foram removidos da Delegacia do Cohatrac para a Seic. Veja vídeo:
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