Centro Histórico

Defesa Civil realiza campanha preventiva de riscos

No Centro Histórico, alertando moradores para desocupar imóveis com risco de desabamento por conta das chuvas

A Defesa Civil Municipal realizou ontem, no Centro Histórico, mais uma etapa da “Campanha de Prevenção de Riscos e Desastres”, voltada à população moradora de áreas de risco de desabamento e deslizamento na capital. Com esta ação, a prefeitura reforça o trabalho de orientação aos moradores que residem nos 60 pontos mapeados pela Defesa Civil classificados em risco iminente de deslizamentos ou desabamentos.
No Centro Histórico, a campanha se concentrou nos 29 casarões ocupados e que estão incluídos na situação de alto risco de desabamento, catalogados pela Defesa Civil. Os trabalhos iniciaram pelos casarões das ruas Afonso Pena e da Palma, estendendo-se às demais ruas do Centro Histórico. A ação, de caráter educativo e de sensibilização, consiste no trabalho de orientação e conscientização das famílias e comerciantes da área sobre os riscos de habitarem nos prédios já condenados pela Defesa Civil. As orientações são repassadas por meio da distribuição de material informativo e abordagem direta dos moradores dos casarões. Além do trabalho educativo, a Defesa Civil também identifica pontos vulneráveis e avalia a necessidade de intervenção.
Durante a ação, as equipes da Defesa Civil orientam também sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos moradores ao observarem sinais que indicam um possível deslizamento ou desabamento, como rachaduras em terrenos, muros, paredes e pisos; desprendimentos e quedas de solos; afundamento e deformação no leito das ruas; árvores e postes inclinados, entre outros indícios que predispõem a área a possíveis desabamentos.
Centro Histórico
A superintendente municipal de Defesa Civil, Elitânia Barros, informou que o Centro Histórico é uma área que demanda especial atenção do setor. “Fazemos regularmente o trabalho de orientação aos moradores desses prédios, alertando-os para os riscos e informando-lhes as medidas que devem tomar na observância dos indícios de desabamento”, frisou Elitânia Barros.
Campanha da Defesa Civil foi concentrada nos 29 casarões que ainda estão ocupados e em situação de risco

Segundo a superintendente da Defesa Civil, o trabalho preventivo realizado junto aos moradores, bem como ações de recuperação dos imóveis realizadas pela Prefeitura de São Luís e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), conseguiram reduzir significativamente o número de casarões ocupados em risco de desabamento. Nos últimos anos, esse número de imóveis habitados em situação de risco decresceu de 78 para 29.

Enchentes e enxurradas
Já nas áreas de encostas, as orientações repassadas pela campanha dizem respeito às medidas que devem ser adotadas em casos de enchentes e enxurradas, que aumentam o perigo de deslizamento de barreiras e desabamento de casas, como verificar preventivamente a presença de pontos de acúmulo ou infiltração de água no terreno; não construir próximo às encostas; plantar grama nos terrenos para promover maior sedimentação à área habitada; acondicionar o lixo em local adequado; nunca atravessar áreas alagadas para evitar ser levado pela enxurrada, entre outras medidas de prevenção à saúde e à vida dos moradores dessas áreas.
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