ATO DE APOIO

Apoio após depoimento à Polícia Federal

Em seu discurso, o ex-presidente, com a voz embargada pelo choro, defendeu realizações de seu governo que, de acordo com ele, incomodou “as elites deste país”

O ato foi organizado pelo sindicato, filiado à CUT, contou com a presença de lideranças do PT, a exemplo do presidente do partido, Rui Falcão, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O ato significou um desagravo a Lula, que na manhã desta sexta-feira, dia4, foi conduzido de maneira coercitiva para prestar depoimento na 24ª fase da Operação Lava Jato. “Isso que aconteceu hoje foi uma ofensa pessoal a mim, ao meu partido, à democracia e ao estado de direito”, disse.

Em seu discurso, o ex-presidente, com a voz embargada pelo choro, defendeu realizações de seu governo que, de acordo com ele, incomodou “as elites deste país”. Lula citou o aumento real do salário mínimo e do poder de compra do trabalhador, as cotas para negros na universidade.

“Eu sei que embora todo mundo, os banqueiros e os empresários, ganhassem muito dinheiro no meu governo, eu sei que meu governo incomodou muita gente, pois os pobres passaram a frequentar teatro, os pobres passaram a querer frequentar cinema. Os pobres passaram a frequentar o Parque Ibirapuera. As pessoas passaram a ter o direito de não viajar para o Nordeste de ônibus, mas sim de avião. As pessoas passaram a querer ir para Bariloche, as pessoas passaram a querer viajar para Miami”, declarou o ex-presidente.

O ex-presidente foi ovacionado pelo público presente, que gritou palavras de ordem contra a TV Globo. O ex-presidentee lembrou que foi preso durante a ditadura militar [em 1980], quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Lula disse também que sempre respeitou as regras do jogo democrático quando foi derrotado nas eleições presidenciais de 1989, 1994 e 1998.

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