LIMPEZA

Acúmulo de lixo em terrenos e ruas preocupa a população

Entre os objetos descartados estão garrafas plásticas, vidros, restos de comida, descartes residenciais comuns, além de móveis e eletrodomésticos

Lixo -
Em um tempo de preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o acúmulo de dejetos em terrenos baldios, bem como a chegada do período chuvoso, tem causado enorme tensão para a população, com os resíduos entupindo bueiros e formando criadouros propícios para a reprodução do inseto.

Entre os objetos descartados estão garrafas plásticas, vidros, restos de comida, descartes residenciais comuns, além de móveis e eletrodomésticos. Esse acúmulo é um fácil transmissor de doenças, além do mau cheiro e da presença constante de ratos.
A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) informou em nota que, em média, são recolhidos diariamente em São Luís cerca de 1.300 toneladas de lixo e que a maioria dos pontos de lixo encontrados na cidade ocorre devido ao descarte irregular de resíduos por parte dos moradores.

O acúmulo de lixo disposto clandestinamente nas calçadas, ruas e avenidas e em locais, como terrenos baldios é grande. As pessoas ainda insistem em ignorar o problema e continuar sujando os locais públicos com os resíduos. Os motivos alegados pela população variam desde a falta de educação e vandalismo até a falta de lixeiras espalhadas em pontos chaves na cidade.

Um dos lixões que tem chamado a atenção dos moradores está situado em uma área de preservação ambiental no Itaqui Bacanga, na Avenida dos Portugueses, onde o morador José Ferreira do Nascimento relatou, inconformado, sobre o abandono do local e desrespeito da população, que descarta lixo no local.

“Aqui, na Avenida dos Portugueses, existia a fiscalização feita pela Prefeitura, mas o fiscal foi removido para o Reviver. Sem a fiscalização, as pessoas se sentiram à vontade para vir jogar o lixo aqui, em uma área de conservação ambiental e que possui nascentes que abastecem o Rio Bacanga”, afirmou.

Ferreira aproveita para contar a sua preocupação com o crescimento do lixo no local e com a falta de providência das autoridades no momento.

“Já faz 6 meses que o lixão vem crescendo a cada dia. O acúmulo de água parada é nossa maior preocupação, pois constantemente surgem novos casos de dengue”, relatou.

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