NA CAPITAL

Empresário tenta impedir remoção de calçada durante ação da Blitz Urbana

A construtora responsável pela construção do prédio já havia sido notificada duas vezes, afirmou o diretor Blitz Urbana, Antônio Duarte

Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press.


Honório Moreira/OIMP/D.A Press

Empresário Jeová Barbosa tenta impedir remoção de calçada no Calhau

Um fato no mínimo curioso chamou a atenção na manhã desta segunda-feira, dia 15 de fevereiro. Durante cumprimento de autuação e embargo da obra de construção do prédio Marcus Barbosa Inteligent Office, localizado próximo à Avenida dos Holandeses, bairro do Calhau, o empresário da construtora Jeová Barbosa se colocou na frente de uma das escavadeiras na tentativa de impedir o trabalho de remoção das calçadas, o qual que estava sendo feito pela Blitz Urbana, setor da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) responsável por fiscalizar o uso do espaço público.
Barbosa, visivelmente chateado com o que estava acontecendo, ao chegar no local da obra subiu em um montante de concreto, cruzou os braços e pôs-se de pé em frente ao maquinário como sinal de repúdio à medida que estava sendo executada. Entretanto, após ser informado de que seria preso caso continuasse impedindo o cumprimento de uma determinação direta, ele foi contido por seu advogado, permitindo logo em seguida que o serviço de remoção da calçada fosse finalizado.
Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press.


Honório Moreira/OIMP/D.A Press

Prefeitura faz remoção de calçada irregular no Calhau

De acordo com o diretor da Blitz Urbana, Antônio Duarte, a empresa responsável pela construção de 15 andares já havia sido notificada duas vezes, justamente por avançar a calçada em cerca de quatro metros, ocupando a via pública, além de alterar o alinhamento do meio fio o que dificultava a passagem de carros que transitam por ali.

“A Blitz Urbana tem a missão de fiscalizar o solo público, essa obra tem alvará, só que a construtora alterou os limites da calçada. Ouve as notificações e por fim o embargo. É dado um prazo para que a construtora faça o reparo, caso isso não ocorra, a Blitz vai fazer a reconstrução da via e notificará os responsáveis com multa”, comentou o diretor da Blitz Urbana.

Segundo Thiago Rodrigues, superintendente de fiscalização de obras da Blitz Urbana, foram feitas notificações, embargos e até a aplicação de multas que aparentemente não tiveram a resposta esperada pelo responsável da construtora. “Este serviço hoje aqui é porque nós embargamos a obra e os trabalhadores continuam em plena atividade como se nada de errado estivesse acontecendo”, afirmou. Ele ainda mencionou que “caso ele – o empresário – tivesse obedecido o embargo que a Prefeitura deu, hoje o diálogo poderia ser de adequação e não o de chegar a este ponto”. 

Indignado, o proprietário Jeová Barbosa preferiu não se pronunciar a respeito, mas o advogado da construtora, Francisco Coelho, afirmou que “a Prefeitura está usando o poder de polícia dela e nós vamos questionar isso judicialmente”, comentou.

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