PRODUÇÃO

Unidade prisional do Olho dÁgua ganha panificadora

A padaria será gerenciada pelos próprios detentos. Com uma produção diária de aproximadamente 3 mil pães e salgados

SEJAP
Uma panificadora começou a funcionar, nesta sexta-feira (4), na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) do bairro Olho d’Água, em São Luís.
Cuidadosamente montada para a produção e venda de pães, salgados, doces e pizzas, o espaço servirá, também, para a formação profissional. No ato de inauguração, os detentos receberam das mãos de autoridades presentes, o certificado de conclusão do Curso de Panificação.
A padaria será gerenciada pelos próprios detentos. Com uma produção diária de aproximadamente 3 mil pães e salgados, tem condições adequadas de higienização e trabalho humanizado. É equipado com fornos, freezers e outros utensílios.
Representando os apenados, um detento de 26 anos, falou sobre a importância deste espaço de trabalho para o estabelecimento carcerário. “É uma oportunidade que nós estamos tendo de acesso a qualificação para o concorrido mercado de trabalho de hoje”.
O secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira, destacou que o Governo do Estado tem unido esforços para proporcionar um ambiente prisional humanizado, onde a pessoa presa possa cumprir a pena com dignidade.
“Cumprir a pena com dignidade por meio do trabalho é, sem dúvida, nossa principal aposta. Nessa gestão entendemos que o foco deve ser o trabalho e temos, por meio de parcerias, dado condições para que o trabalho seja desempenhado dentro das unidades, e a prova disso é essa panificadora”, afirmou Murilo.
A proposta agora é estender esse projeto para outras unidades da capital e interior. Em estudo pela Sejap, as próximas unidades carcerárias que estão no cronograma de implantação da panificadora são as UPR Feminina de São Luís e de Imperatriz. Além disso, se análise ainda a efetivação das oficinas de produção de sabonetes e chinelos.
Prestigiaram o evento, gestores da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap), o promotor de Justiça, Pedro Lino; representantes da Prefeitura de São Luís, da Defensoria Pública do Estado do Maranhão e do Poder Judiciário.
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