No primeiro dia de funcionamento do Bilhete Único, a equipe do O Imparcial foi às ruas para verificar a percepção do usuário de transporte coletivo acerca do sistema.

Muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre o funcionamento do sistema de bilhetagem. Alguns passageiros estão com medo de fazer a integração nas paradas e terem debitada uma nova tarifa.

Para o pedreiro José Elias, é necessário mais informações sobre o funcionamento do Bilhete Único. “Eu ainda não entendo. Não consegui entender direito, faltam informações. Tem muita gente leiga no assunto”, afirmou.

Já o auxiliar de serviços gerais Edney Pereira acredita que o novo serviço vai otimizar a questão do tempo. “Vai melhorar muito. É uma economia para o bolso e para o tempo. Eu gostei”, comentou Edney.

O sistema é simples de ser utilizado e vai atender passageiros do sistema urbano integrado da capital que utilizam as linhas urbanas integradas troncais (saem dos bairros ao Centro) e circulares (circulam apenas em uma região), com valor de R$ 2,60. O usuário poderá fazer quantas viagens quiser no intervalo de 1h30, pagando apenas uma passagem, desde que permaneça no mesmo sentido da via. O monitoramento deste itinerário vai ser feito por meio do sistema de GPS que já funciona nos coletivos da Ilha.

O equipamento marca a alteração de sentido e registra no sistema ao passar o cartão. Nestes casos, o passageiro terá 45 minutos para realizar essa alteração de rota. O pagamento da tarifa é feito com os atuais cartões de vale-transporte, meia passagem e gratuidade. Caso não possua nenhum destes, a pessoa pode solicitar o cartão na sede do Sindicato das Empresas de Transportes (SET), no Centro. Nas cidades em que o sistema já é aplicado houve diminuição dos custos ao longo dos anos de funcionamento do projeto. O programa apresentou baixo impacto na composição da tarifa e menor circulação de dinheiro nos coletivos.