ALERTA

Mais de 7 mil casos de dengue registrados no Maranhão

Secretaria de Atenção Primária e Vigilância em Saúde do estado divulgou os dados específicos da proliferação do aedes aegypti

Os casos de zika vírus, dengue e chincungunya têm crescido gradativamente no estado do Maranhão. Dados da Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão (SES) informam que, no Maranhão, de janeiro a novembro de 2015, foram registrados 7.237 casos de dengue, com 10 óbitos por complicação da doença, nas cidades de Itapecuru-Mirim, Barra do Corda, Imperatriz, Raposa, Miranda do Norte, São Luís, Vitória do Mearim e Serrano do Maranhão.
O secretário-adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde do estado, Arnaldo Garcia, esclarece dados mais específicos da proliferação dessas doenças no Maranhão. “O Maranhão, hoje, tem 106,6 casos para cada 100 mil habitantes. Então, a Organização Mundial da Saúde considera a linha de corte acima de 300, ou seja, aqueles estados que apresentam casos acima de 300 para cada 100 mil habitantes, é considerado pouco”.
Nos casos de dengue relacionados ao Maranhão, 25% se concentram só no município de São Luís. Houve um aumento em torno de 98% dos casos em relação a 2014. Segundo a secretaria, as cidades com maior incidência de dengue foram: Campestre do Maranhão, Presidente Médici, Bequimão, Senador Alexandre Costa, Turilândia, Barra do Corda, Nova Olinda do Maranhão, Paraibano, Peri-Mirim, Pinheiro, Buriti Bravo e Buriticupu. Em todos esses municípios, houve alta incidência, de mais de 300 casos por 100.000 habitantes.
Já em relação ao Zika Vírus, no estado foram registrados, extraoficialmente, 2.887 casos da doença, porém, confirmados com a sorologia foram somente seis, atendendo recomendação do Ministério da Saúde. Um óbito foi registrado. Os municípios que registraram casos de zika foram São Luís e Gonçalves Dias. Com relação à chicungunya, só neste ano, ocorreram 26 casos, todos na capital. Não houve óbito.
Conseguir se adaptar e se adequar ao ambiente domiciliar é quase que uma tarefa impossível. O que se propõe a fazer é estabelecer um controle do nível de infestação aceitável nos domicílios. A gente observa esse dado por região de saúde, que no ano de 2015 apresentaram um coeficiente de incidência acima da média no nosso estado que foi de 6,6% para 100 mil. Podemos observar em Barra do Corda e Pinheiro 240,8 para cada 100 mil habitantes. Em terceiro lugar a região de São Luís, envolvendo São Jose de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara, com 164,1 para cada 100 mil habitantes. Em quarto lugar tem Imperatriz, com 135,7. A seguir tem Presidente Dutra, com 106,6 para cada 100 mil, seguido de São João dos Patos, com 105,4 também para cada 100 mil, e a região de Açailândia com 100,1.
Existe uma metodologia do Ministério da Saúde em parceria com os municípios que são os levantamentos rápidos de infestação (Lira). Esse levantamento vai gerar uma amostra em residência e dará o resultado de quantitativo de imóveis infestados. O ministério preconiza menos de 1% de infestação, menos de uma casa infestada para cada 100 pesquisadas, sendo uma infestação considerada satisfatória. Quando essa infestação está de 1 a 3 pontos infestados, já é considerado sinal de alerta. Já quando encontra-se um nível mais elevado, chamado nível de risco (acima de 3,9 %), de cada 100 casas visitadas e mais de seis casos encontrados, requer um cuidado redobrado no que se refere ao programa de controle.
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