A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que até terça-feira, dia 22, no Maranhão, de acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), já foram confirmados 83 casos de bebês com microcefalia em 40 municípios.

Os casos ocorreram nos municípios de Açailândia (1), Aldeia Altas (1), Axixá (1), Barra do Corda (3), Buriticupu (6), Buritinara (1), Campestre (1), Caxias (1), Chapadinha (1), Codó (1), Coroatá (3), Davinópolis (1), Dom Pedro (2), Esperantinópolis (1), Grajaú (1), Humberto de Campos (1), Imperatriz (5), João Lisboa (1), Loreto (1), Mata Roma (1), Miranda (1), Paraibano (2), Pedreiras (1), Pio XII (1), Presidente Dutra (2), Presidente Vargas (1), Santa Inês (2), Santa Rita (1), Santo Antônio dos Lopes (1), São Domingos do Azeitão (1), São Francisco do Brejão (1), São João dos Patos (2), São José de Ribamar (5), São Luís (21), Senador La Roque (1), Timon (2), Trizidela do Vale (1), Turiaçu (1), Urbano Santos (1) e Viana (1).

Dentre os casos apresentados, um óbito ocorreu em São José de Ribamar.

Ao nascer os ossos do crânio do bebê não estão totalmente fechados porque o cérebro ainda está se desenvolvendo. No caso de uma criança com microcefalia, esse fechamento ocorre antecipadamente, até mesmo antes do nascimento, o que impede o desenvolvimento cerebral. A doença pode ser diagnosticada durante o pré-natal e confirmada logo depois do nascimento, medindo a cabeça do bebê. Parte da gravidade da microcefalia e as consequências que ela trará para o desenvolvimento da criança pode ser medida por meio de uma tomografia computadorizada.

As crianças com microcefalia têm a cabeça e o cérebro menores do que o normal para a idade. Isso influencia diretamente no desenvolvimento mental dela. 

O cérebro precisa de espaço para de desenvolver, mas se o crânio não permite o crescimento do órgão por ser pequeno demais, as funções cerebrais ficam comprometidas e afetam o corpo todo. 

Uma das estratégias adotadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) visa fortalecer e integrar os diversos órgãos estaduais, municipais e sociedade civil para combater o mosquito Aedes aegypti. Uma das medidas adotadas nesse sentido é a criação do Comitê Interinstitucional de Combate ao Mosquito, composto por titular e suplente. 

A criação do comitê é um desdobramento do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia – que tem como eixo a mobilização e combate ao mosquito, atendimento às pessoas e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. São ações integradas entre saúde, educação, assistência social, Defesa Civil, Forças Armadas, sindicatos e outros órgãos da sociedade civil.