Os estudantes Felipe Barbosa e Gracieth Batista do curso de engenharia elétrica do Instituto Federal do Maranhão, Campus São Luís – Monte Castelo, estiveram nos 10 e 11 em Londres, capital inglesa, para apresentarem trabalhos que são resultado das pesquisas desenvolvidas por eles no IFMA, em São Luís. Os trabalhos são na área de inteligência artificial; mais precisamente reconhecimento de voz e reconhecimento de fala, e as apresentações ocorreram na SAI Intelligent Systems Conference 2015 (IntelliSys), evento científico de nível internacional que tem como uma das vertentes a inteligência artificial.
Os alunos são bolsistas de iniciação científica e desenvolvem suas pesquisas no laboratório de Sistemas Digitais do IFMA, sob a orientação do professor Washington Luís Silva, do departamento de Engenharia Elétrica. O foco dos trabalhos é a a utilização de comandos de voz para a execução de alguns movimentos mecânicos através da voz humana. Isso permitirá que um cadeirante, por exemplo, possa executar comandos em sua cadeira de rodas através da voz. O trabalho de Gracieth é fundamentado no reconhecimento de voz (comandos entendidos pelo computador por qualquer pessoa que pronuncie as palavras corretas), enquanto o de Felipe explora o reconhecimento de fala (onde o computador detecta e distingue a fala de quem dá o comando, personalizando a operação).
Antes de chegar a Londres, o trabalho de Felipe foi apresentado em outubro na cidade de Natal, no Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente (SBAI). “”Esse artigo surgiu de um projeto de pesquisa que visava aplicar a técnica em biblioteca, e na fase de simulação saiu o artigo. A ideia é aproveitar a pesquisa e engatar no mestrado, pois o futuro está na inteligência artificial”, relata Felipe. Já Gracieth saiu do Canadá, onde fazia intercâmbio pelo Ciência sem Fronteiras, e foi direto para Londres, para a apresentação do artigo. “Foi uma experiência única, Só pude notar a importância e grandeza do meu trabalho naquele exato momento, em meio a mestres e doutores de alto conhecimento científico. Isso mostra que o IFMA não perde para nenhuma instituição nacional ou internacional em questão de qualidade de pesquisa tecnológica. Me sinto privilegiada e muito orgulhosa de ser estudante de uma instituição de tamanha competência cooperativa e educacional”, destacou Gracieth.