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Ambulantes aproveitam o Enem para vender produtos

Vendedores ambulantes aproveitam os dois dias do exame para ganhar um dinheiro extra

Ambulantes aproveitam o Enem para vender produtos

Barraquinhas armadas e movimentação são o que se pode ver na porta dos locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio. Vendedores ambulantes aproveitam os dois dias do exame para ganhar um dinheiro extra. Foi o caso do seu Raimundo de Jesus Silva, que já trabalha há cinco anos na área. Ele alega que neste ano as vendas foram fracas, mas que dá pra faturar um valor bom. “Esse ano tá difícil, no ano passado eu consegui vender 15 fardos de água no primeiro dia, já esse ano ainda não consegui vender nem 10, mas dá pra tirar um dinheirinho extra para ajudar em casa. A expectativa é que na saída da prova o faturamento seja bem maior. É no final que conseguimos vender mais”, garante seu Raimundo.

Ambulantes aproveitam o Enem para vender produtos

Dos produtos mais consumidos pelos candidatos, o que se sobressai é a água mineral. Segundo seu Raimundo, ele consegue tirar uma faixa de R$ 300 por dia. “Ano passado eu consegui tirar bem mais, uma faixa de R$ 500, já nesse ano devo conseguir no mínimo uns R$ 300 somente com a água”, explica o vendedor.

O sol forte pela manhã ajudou bastante na venda das águas, assim afirma Dona Albertina Gusmão, que há anos trabalha como vendedora ambulante. “Apesar de ter muitos vendedores, dá pra gente ganhar um dinheiro a mais. O sol quente nos ajudou muito na venda das águas. Nesse ano comprei bastante água e refrigerantes para vender, devo conseguir uma faixa de R$ 250 nesse primeiro dia”.
Os preços são acessíveis ao bolso do consumidor. O valor da água varia em torno de R$ 1,50 a R$ 2, e as canetas esferográficas pretas indicadas para a prova custam em torno de R$ 2. Os chocolates e balas também saem bastante com um preço que varia de R$ 2 a R$ 5. Assim, os vendedores podem garantir um bom dinheiro no final das provas. “Os preços são os mesmos, mas tem que ter a lábia de vendedor e sair oferecendo, porque é muita concorrência e, se não for atrás, as pessoas passam direto”. É o que diz Dona Cleunice Ramos, que vende água e bombons aos candidatos.
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