MARANHÃO

Trabalho artesanal de presos são expostos em Florianópolis

Cerca de 40 peças artesanais produzidas por detentos do Maranhão foi um dos destaques da 1ª Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro, que começou na terça-feira  dia 15 de setembro e terminou na última quinta-feira , em Florianópolis. A mostra, promovida pelo Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), reuniu gestores e […]

Produtos artesanais e artísticos de presos maranhenses apresentados em mostra em Florianópolis

Cerca de 40 peças artesanais produzidas por detentos do Maranhão foi um dos destaques da 1ª Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro, que começou na terça-feira  dia 15 de setembro e terminou na última quinta-feira , em Florianópolis.

A mostra, promovida pelo Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), reuniu gestores e empresários. Foram expostos trabalhos artesanais confeccionados nas unidades prisionais do país, como peças artesanais e quadros artísticos.
Os maranhenses mostraram caixas e estojos feitos de palitos de picolé, redes de pesca e de descanso, pinturas entre outros produtos. Os trabalhos são desenvolvidos por meio da Supervisão de Trabalho e Renda da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap).
Na avaliação da supervisora da Sejap, Grazielle Bacellar, a mostra valoriza o trabalho dos detentos e incentiva a buscar o aperfeiçoamento diário dos trabalhos. “Cada interno que teve o trabalho exposto na mostra sente que a arte dele está sendo reconhecida”.
Todas as unidades prisionais do Maranhão possuem oficinas de artesanato. Uma média é de oito a 10 detentos, por estabelecimento carcerário, estão envolvidos nessa atividade. Um dos internos, de 30 anos, que cumpre pena na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Rosário considera a oportunidade uma forma de aperfeiçoar o ofício. “Aprendi antes de ser preso e, agora, ensino tudo aos outros internos”.
Confecção dos produtos
Para confeccionar os produtos, os presos se utilizam de materiais como gesso, palitos de picolé, panos, telhas, garrafas pets e até papel. Já prontos, podem custar entre R$ 5,00 a R$ 150,00. As telas gigantes de paisagem são as peças mais caras.
“Durante anos, o sistema penitenciário maranhense foi visto como precário. Este ano, a situação mudou; muito ainda precisa ser feito, mas, em pouco tempo, houve uma mudança radical no cotidiano prisional”, avalia o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira. Durante a mostra foram realizados seminários e conferências sobre trabalhos sociais nas unidades prisionais, com troca de experiências bem sucedias.
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