FIM DA PARALISAÇÃO

Policiais civis encerram greve no Maranhão

Policiais civis decidiram em assembleia extraordinária nesta sexta-feira finalizar a greve em todo o estado

Os policiais civis reivindicam melhores condições de trabalho e pleiteiam a reestruturação do subsídio salarial

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado Maranhão (SINPOL-MA) reuniu policiais civis nesta sexta-feira no auditório do Sindicato dos Bancários, no Centro, em São Luís. Durante a Assembleia Geral, a diretoria discutiu o conteúdo da reunião realizada na tarde dessa quinta-feira com o governador do Estado Flávio Dino (PCdoB), no Palácio dos Leões, e após votação, decidiram por fim à greve que foi retomada na última sexta-feira , dia 18.

O presidente do SINPOL, Heleudo Moreira, informou que ficou acertado durante a reunião com o governador Flávio Dino a criação de uma comissão para manter aberta a negociação da pauta de reivindicações da categoria. “O governador se comprometeu com a categoria por meio da criação da comissão. Através dela, manteremos o diálogo aberto com o governo para analisar nossas demandas até chegarmos a um entendimento”, disse o presidente.
Eleudo Moreira presidente do SINPOL/MA

Após votação, a ampla maioria decidiu colocar fim à greve dos policiais civis. “A categoria votou, e a maioria entendeu por bem encerrar a paralisação e aguardar a negociação que será feita através da comissão”, pontuou Heleudo Moreira.

Uma reunião entre representantes do Sinpol e do Governo do Estado ficou marcada para a próxima quarta-feira, dia 30, na sede da Segep, onde darão continuidade às discussões em torno das reivindicações dos policiais civis.
Retorno à greve
Na última sexta-feira, dia 18, a categoria resolveu decretar 100% de paralisação dos serviços em razão de não chegar a um acordo com o Governo do Estado quanto a implantação de tabelas salariais condizentes com os cargos de escrivão, perito, comissário e investigador.
No dia 11 de agosto, a greve da Polícia Civil foi suspensa após assembleia da categoria. Os policiais civis resolveram aceitar a ‘proposta’ do governo do Estado que sugeriu a suspensão do movimento até o dia 04 de setembro. O prazo foi mais uma vez prorrogado até o dia 09 de setembro. Como não receberam nenhuma contraproposta, a categoria retornou a greve no dia 18.
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