PARALISAÇÃO GERAL

Policiais Civis decidem retornar à greve agora com 100% do efetivo

Segundo o Sinpol, como não receberam nenhuma proposta do Governo, então, decidiu retomar á greve e, dessa vez com 100% do efetivo

Policiais civis deflagram greve nesta segunda-feira com concentração no Plantão do Bom Menino
Policiais civis decidiram em assembleia extraordinária nesta sexta-feira, dia 18, que irão retornar à greve geral em todo o estado, mas dessa vez com 100% do efetivo.
Durante a Assembleia a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (SINPOL), explicou à categoria que manteve o diálogo aberto com o Governo do Estado nestes mais de 15 dias, após a decretação do estado de greve para que houvesse o diálogo e o fim do impasse para implantação de tabelas salariais condizentes com os cargos de escrivão, perito, comissário e investigador. No entanto, uma contra proposta deveria ser apresentada no dia 04/09, o que não ocorreu, mesmo assim foi concedido um novo prazo para o governo até o dia 09/09.

Na última reunião com secretários do Governo, o Sinpol disse que como resposta, o Governo emitiu uma nota técnica alegando que não seria viável financeiramente realizar a implantação de uma tabela salarial aos policiais para 2016.

“Mediante a situação que foi apresentada à categoria da qual o Governo apesar de todos os prazos concedidos não apresentou nenhuma proposta, os policiais em maioria votaram dar continuidade ao movimento grevista e dessa vez a 100% do efetivo”, disse Heleudo Moreira, presidente do Sinpol.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), por meio da Delegacia Geral de Polícia Civil, informa que mantém os canais abertos para diálogo com os policiais civis sobre a implementação salarial. Ressalta que reconhece a importância desta categoria e de suas demandas, entendendo que a implementação solicitada deve ser rediscutida este período para posterior concessão a partir do próximo ano. Neste momento, considerando a situação econômica vigente, onde a arrecadação estadual apresentou queda, foram inviabilizadas uma série de ações em diversas áreas, entre estas, na Segurança. Reitera ainda que o Estado tem responsabilidade com o pagamento dos vencimentos de servidores e demais demandas da gestão. Diante do quadro, pede-se a compreensão dos servidores para que não se afastem do local de trabalho e permaneçam em suas atividades normais, a fim de garantir o direito do cidadão à segurança e não incorrerem em sanções administrativas previstas em lei.
No dia 11 de agosto, a greve da Polícia Civil foi suspensa após assembleia da categoria. Os policiais civis resolveram aceitar a ‘proposta’ do governo do Estado que sugeriu a suspensão do movimento até o dia 04 de setembro. Como não receberam nenhuma contraproposta, a categoria retorna a greve.
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