BOLSA FAMÍLIA

Mais de 173 mil beneficiários não possuem acompanhamento de frequência escolar

Levantamento realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social revela que as cidades com os menores índices de informações cadastrais são Marajá do Sena, Maracaçumé, Araioses e Açailândia

Apesas 97% dos alunos cadastrados no programa Bolsa Família frequentam regularmente as salas de aula
Maranhão tem 173.799 crianças e jovens, de 6 a 17 anos, beneficiários do Bolsa Família que não possuem frequência escolar acompanhada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Os dados são do próprio órgão, que, nesta semana divulgou números correspondentes aos meses de junho e julho de 2015. No Brasil, nos meses correspondentes ao levantamento, mais de 14,7 milhões de crianças e jovens que recebem a complementação de renda tiveram a frequência escolar acompanhada.
Deste total, 95,7% cumpriram o mínimo de presença em sala de aula: 85% para alunos entre 6 a 15 anos e 75% para adolescentes com 16 e 17 anos. Entre os que tiveram a frequência escolar monitorada no Maranhão, 98,7% frequentaram regularmente as salas de aula e tiveram informações atualizadas no Sistema de Cadastro Único, o que representa um total de 1.081.381 alunos, de acordo com o MDS. O governo federal também elaborou uma lista sobre as informações fornecidas pelos municípios.
No Maranhão, o município de Pastos Bons está entre os que possuem menor índice de atualização cadastral de alunos, com apenas 52,35% dos beneficiários acompanhados, o que significa dizer que, dos 3.813 alunos, o Ministério do Desenvolvimento tem informações somente de 1.240 crianças e adolescentes. Entre as cidades com os menores índices de informações cadastrais, estão: Marajá do Sena, com 60,37%; Maracaçumé (64,13%); Araioses (65,08%) e Açailândia (68,88%). Entre os municípios com menor frequência de alunos acompanhados, está o município de Mata Roma, cuja frequência escolar está 91,76% dos alunos com cadastro atualizado.
No portal do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o governo federal orienta que os pais devem manter atualizadas as informações no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Mudanças na renda, no número de pessoas da família, transferência de escola, entre outros casos, são motivos para atualizar os dados cadastrais. Eles alertam que o Poder Público também deve garantir a oferta do serviço educacional à população e acompanhar, por meio da rede de assistência social, as famílias em situações mais vulneráveis.
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