RESÍDUO

Lixo produzido na capital será tratado em aterro sanitário de Rosário

O novo aterro sanitário tem capacidade para tratar 2,3 mil toneladas por dia. Trabalhos já começam neste sábado

Foto: Gilson Teixeira / O Imparcial .


Gilson Teixeira / O Imparcial

Rosário: a Central de Gerenciamento Ambiental, o aterro sanitário possui 180 hectares tem capacidade para tratar até 2,3 mil toneladas de resíduos por dia

Mil toneladas é a quantidade de lixo produzido pela população de São Luís, diariamente. Todo esse lixo passará a ser depositado em um aterro sanitário no povoado Buenos Aires, no município de Rosário, a 60 quilômetros da capital. O espaço é adequado para o despejo destes resíduos, incluindo o tratamento, conforme determina a Lei 12.305. O fim dos lixões a céu aberto é uma exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cujo prazo de cumprimento pelos municípios encerrou ano passado.

Com isso, a capital se livra de um problema que atraía muitos vetores, a exemplo de mosquitos e urubus; além de causa transtornos para a aviação, como os incidentes entre aeronaves e aves. Paralelamente, o Aterro da Ribeira deixa de operar definitivamente neste sábado, 25. Os municípios estão obrigados a dar uma destinação correta ao lixo produzido, tratando-o e acabando com os lixões. Ano passado expirou o prazo para essa adequação.
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Gilson Teixeira / O Imparcial

Titara, empresa que administra o aterro sanitário em Rosário

Administrado pela empresa maranhense Titara – Central de Gerenciamento Ambiental, o aterro sanitário possui 180 hectares e tem capacidade para tratar até três 2,3 mil toneladas de resíduos por dia. A vida útil de uso da área é de 32 anos, segundo a empresa. O lixo de São Luís passa a ser depositado no novo aterro, a partir deste sábado, 25, conforme decisão judicial que obrigou o município a fechar definitivamente o aterro da Ribeira. Além da capital, o aterro da Titara recebe também os resíduos dos municípios de Rosário, Raposa e de empresas privadas.
O aterro, segundo a definição da empresa, é voltado para o gerenciamento de resíduos sólidos ou resíduos p
erigosos ou não. A Titara opera no mercado de resíduos desde março do ano passado. Segundo a gerência comercial da empresa, toda a operação é feita dentro das normas ambientais e para operar no ramo possui todas as licenças necessárias emitidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
“Estamos agindo em acordo com o que determina a legislação ambiental. Foram realizadas audiências públicas com os moradores no município de Rosário e em São Luís para apresentar a empresa e o empreendimento”, explica o gerente comercial da Titara, Fernando Santos.
A reportagem procurou a Prefeitura de São Luís para obter informações sobre os custos e escolha pelo aterro em Rosário, o tratamento dos resíduos do aterro da Ribeira e das ações de monitoramento para evitar novos descartes de lixo, mas não obteve retorno até fechamento da edição.
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Gilson Teixeira / O Imparcial

O Aterro da Ribeira deixa de operar no próximo sábado

 
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