SAÚDE

Parceria promove oficina do preservativo feminino em São Luís

O evento contou com a presença de representantes dos movimentos LGBTs, profissionais do sexo e portadores de HIV

Representantes dos movimentos LGBTs, profissionais do sexo e portadores de HIV, considerados pelo Ministério da Saúde (MS) público exposto ao risco de contaminação pelas DSTs, participaram da Oficina do Preservativo Feminino que aconteceu nesta terça-feira (9) e quarta-feira (10) de junho no Hotel Holiday Inn, localizado no Bairro do São Francisco.
Segundo a Assessora Técnica do Departamento de DST/AIDS do Ministério da Saúde, Elisiane Pasini, a realização da oficina é uma demanda que veio dos movimentos sociais e foi acolhida pelo Estado e Município, em parceria com o MS. “Viemos realizar a oficina sobre o acesso e aceitabilidade do uso do preservativo feminino, por compreender que essa é mais uma estratégia importante para prevenção e promoção de saúde no país. É importante garantir o repasse dessas informações, pois o preservativo feminino é uma estratégia que remete também a um processo de autonomia e contribuição de empoderamento para as mulheres”, explica a assessora técnica.
Cerca de 20 pessoas participaram do curso. Fernando Cardoso, coordenador colegiado do Fórum Maranhense das Respostas Comunitárias de Luta contra DSTs e AIDS, considerou uma importante iniciativa aliada ao que já vem sendo feito no Estado. “Somos uma articulação que aglomera 32 entidades que tem ações diretas voltadas para as pessoas soropositivas. Estamos participando desse treinamento, pois nosso propósito é provocar uma aceitabilidade no uso do preservativo feminino e com isso diminuir riscos. O intuito é levar o aprendizado também para os interiores e, assim, multiplicar o entendimento”, diz ele.
Maria de Jesus Almeida Costa é integrante do Movimento das Profissionais do Sexo do Maranhão e afirma que conscientizar as mulheres a usarem o preservativo já é uma luta antiga. “O preservativo feminino faz parte do nosso trabalho. Acho que temos que fazer com que as mulheres profissionais entendam que por ser dela, esse é um fator de proteção maior que o preservativo masculino. Hoje estamos aprendendo para levar essas informações a quem está na ponta do trabalho, com o objetivo de reduzir o número de mulheres infectadas”, explicou.
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