ORIENTAÇÃO

Governo capacita profissionais de saúde para atendimento a pacientes com Dengue, Chikungunya e Zika Vírus

A Dengue, a Febre Chikungunya e a Zika vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Centro de Informações Estratégias de Vigilância em Saúde (CIEVS), realizou nesta terça-feira (2), o Seminário de Capacitação em Vigilância das Doenças Transmitidas por vetores com ênfase em Dengue, Chikungunya e Zika vírus. Informes sobre controle de Leishmaniose e Febre Amarela também foram inclusos na programação. Participaram do evento profissionais das Unidades Regionais de Saúde (URS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais da rede pública e privada, Vigilância Epidemiológica da SES e Secretarias Municipais de Saúde de São Luís, Paço de Lumiar, Raposa e São José de Ribamar,.
 
“Com esse seminário todos estarão aptos a identificarem os sintomas clínicos e tratamentos dessas doenças, além de aperfeiçoarem os procedimentos de vigilância e estratégias de prevenção e controle”, explicou a chefe do Departamento de Epidemiologia do Estado, Graça Lírio.
 
A Dengue, a Febre Chikungunya e a Zika vírus são transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti. No Estado do Maranhão, não há casos de Chikungunya e Zika registrados pelo Ministério da Saúde (MS). No entanto, houve um aumento de 289,1% no registro de casos de Dengue comparado ao mesmo período do ano passado, o que colocou o serviço público de saúde em alerta para intensificar ações de combate ao vetor da doença.
 
Foi coletada uma amostragem laboratorial de indivíduos que apresentaram infecção recente, além de exantema (erupções cutâneas), febre baixa, edema, dores nas articulações, entre outros sintomas que não se enquadram nas definições de casos de Dengue, Chikungunya, Sarampo e Rubéola. As amostras foram enviadas para os laboratórios de referência Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Fiocruz/RJ, onde estão sendo testadas para isolamento viral.
 
“A principal semelhança entre essas doenças é o seu vetor. Portanto, os municípios devem aumentar os esforços para fazer o controle larvário do mosquito, pois só através dele conseguiremos diminuir a incidência de novos casos. O número elevado de casos de dengue esse ano se deve às regionais que tiveram surtos, a exemplo dos municípios de Barra do Corda, Pinheiro, Caxias e Açailândia, que registraram números acima do esperado”, disse a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças do Estado, Léa Márcia da Costa,
 
A SES, por meio da Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças, reforça o serviço de aplicação de inseticida por ultra-baixo-volume – UBV (o fumacê) para redução dos mosquitos na fase adulta e redução de transmissão nos surtos e epidemias.
 
Novos veículos
 
“Ressalto que estamos recebendo do Governo do Maranhão, que está participando efetivamente do controle nos municípios e supervisionando o trabalho dos vigilantes, mais 20 veículos para intensificar o trabalho de campo no controle vetorial e mais oito veículos doados pelo Ministério da Saúde com equipamentos de UBV para garantir assistência aos municípios de maiores incidência”, afirmou o secretário adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Arnaldo Garcia.
 
A enfermeira do Hospital Geral de Monção, Natália Ribeiro, foi encarregada de participar do treinamento e repassar o conhecimento para mais profissionais no município. “A capacitação irá nos ajudar bastante, pois o município tem registrado muitos casos e essas doenças tem algumas características parecidas, por isso a informação é essencial”, disse.
 
Gestores de regionais identificadas como zonas de alerta, também comentaram a iniciativa e explicam a situação de suas regionais. “No momento a nossa situação está sob controle, embora ainda seja preocupante pela incidência da Dengue. Precisamos desses novos conhecimentos até mesmo para saber divulgar os dados”, ressalta o gestor regional de Barra do Corda, Dilamar Medeiros.
 
Recomendações
 
A SES assinala que é fundamental realizar a limpeza adequada dos reservatórios de água, manter os depósitos de acondicionamento de água fechados, não acumular lixo nos quintais e em terrenos baldios, destinar o lixo em local adequado, entre outras medidas preventivas. Em caso de suspeita de dengue, o paciente deve procurar o serviço de saúde e evitar a automedicação.
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