IMPERATRIZ

Polícia Civil investiga assassinato de costureira

Auridéia Silva Viana, 43 anos, foi encontrada morta no quintal de sua casa

Foto: O PROGRESSO.


O PROGRESSO

Auridéia Silva Viana foi assassinada com sete facadas

A Polícia Civil, através do delegado Carlos César Andrade, iniciou as investigações para elucidar o assassinato de que foi vítima a costureira Auridéia Silva Viana, 43 anos. O corpo foi encontrado na manhã de quinta-feira (30) no quintal da casa da vítima, localizada na Rua Godofredo Viana, entre Gonçalves Dias e 13 de Maio, no centro de Imperatriz.

Segundo informações de vizinhos, Auridéia Silva Viana, que era viúva do professor da rede municipal de ensino Valter Viana, que faleceu no ano passado acometido de câncer, tinha sido vista pela última vez na terça-feira. Atualmente, segundo o que foi levantado pela polícia, ela estava morando sozinha.
Segundo os primeiros procedimentos feitos pela perícia, Auridéia foi assassinada com 7 facadas. Ela foi encontrada nua, o que – segundo o perito Eduardo Almeida – existe a suspeita de que, antes de ser assassinada, Auridéia tenha sido vítima de abuso sexual. Por enquanto, é apenas suspeita, já que somente após a elaboração dos laudos é que poderá ser definido se houve o abuso sexual.
A polícia suspeita que o assassino tenha pulado o muro, tendo em vista que a casa não tem sinal de arrombamento, ou até com permissão da vítima. O assassino roubou joias e relógio da vítima.
Auridéia era mãe de duas filhas, que fazem faculdade em Teresina. Há dois meses ela morava com uma amiga, mas ultimamente estava morando sozinha.
Esse foi o segundo assassinato tendo como vítima mulher em Imperatriz este ano. Jonilda Teixeira Barros, que tinha 39 anos, foi encontrada morta em um galpão no Parque Alvorada II.
Em pouco mais de um ano, 18 mulheres foram assassinadas em Imperatriz. A maioria dos crimes foi elucidada, mas apenas dois acusados estão presos. Cláudio Paulo Chaves, acusado de matar a companheira, Marivalda Bento da Silva, fato ocorrido em 2013, está preso em Aracruz, Espírito Santo, há mais de 30 dias e ainda não foi trazido de volta a Imperatriz. O outro acusado preso é Wanderson Salazar da Silva, acusado de ter matado a feirante Maria Madalena da Silva, que era tia do acusado. Ele foi preso em Açailândia e já se encontra na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz.
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