Vendas do comércio caem 0,9% em março, mostra IBGE
Em termos de receita nominal, ou seja, levando-se em conta a inflação do período, a queda foi 0,4%.
No caso do volume, o resultado é o segundo consecutivo com taxa negativa. Com relação à receita nominal, o índice volta a ser negativo depois de dois meses positivo.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, levantamento que permite acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista em todo o país. A pesquisa investiga a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas,
No terceiro mês do ano, sete das dez atividades investigadas na pesquisa registraram resultados negativos para o volume de vendas, na relação com o mês anterior na série com ajuste sazonal. As taxas negativas foram em equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,2%); material de construção (0,3%); tecidos, vestuário e calçados (1,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%); móveis e eletrodomésticos (3,0%) e veículos e motos, partes e peças (4,6%).
As atividades com resultados positivos foram combustíveis e lubrificantes (2,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%).
Na comparação de março de 2015 com março de 2014 (série sem ajuste), considerando o volume de vendas, três das oito atividades do comércio varejista registraram variações positivas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,2%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (21,8%).
As atividades que exerceram impactos negativos na composição do resultado do varejo foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,4%), móveis e eletrodomésticos (-6,8%), combustíveis e lubrificantes (-2,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,2%). O comércio de livros, jornais, revistas e papelaria, que apresentou variação de -5,9%, não exerceu, praticamente, impacto na formação do resultado global.