CONSUMO

Aumenta a participação dos produtos importados no consumo brasileiro

O coeficiente de penetração das importações subiu para 22,3% no primeiro trimestre deste ano, número 0,6% superior ao do mesmo período de 2014

IMPORTADO
A pesquisa da CNI em parceria com a Funcex mostra que as exportações de manufaturados enfrentam dificuldades para se recuperar. Enquanto as exportações da indústria brasileira continuam estagnadas, a participação dos produtos importados no consumo nacional não para de crescer. É o que mostra os Coeficientes de Abertura Comercial, divulgados nesta quinta-feira, (14/5), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Conforme o estudo, o coeficiente de penetração das importações subiu para 22,3% no primeiro trimestre deste ano, número 0,6% superior ao do mesmo período de 2014. O coeficiente de exportação ficou estável em 19,1% em relação ao mesmo período de 2014.
O trabalho trimestral, feito em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), revela que o coeficiente de exportações oscila na casa dos 19% desde o último trimestre de 2013. “Isso confirma que as exportações brasileiras enfrentam dificuldades para se recuperar, porque, além da desaceleração da demanda externa, há a falta de competitividade dos produtos brasileiros”, diz a economista da CNI, Samantha Cunha.
As dificuldades são maiores para a indústria de transformação, segmento em que o coeficiente de exportação foi de 15,6% no primeiro trimestre de 2015, menor do que o da indústria em geral. O coeficiente de penetração das importações na indústria de transformação alcançou 20,6%.
Na indústria extrativa, o coeficiente de exportação alcançou 69,2%. O número, que é 4,1 pontos percentuais superior ao do último trimestre de 2014, reflete a importância dos produtos básicos nas exportações brasileiras. Neste segmento, o coeficiente de penetração das importações subiu 5,7 pontos percentuais em relação ao fim do ano passado e chegou a 57,9%. “Isso se deve às importações nos setores de extração de carvão mineral e de petróleo”, observa Samantha.
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