ECONOMIA

45% dos consumidores priorizam a compra de medicamentos genéricos

Ao todo, 152 entrevistadores realizaram a pesquisa, que envolveu quatro mil consumidores de todos o Brasil.

Reprodução

Economizar sem riscos. Esse é o principal motivo que tem levado grande parcela da população a escolher os medicamentos genéricos na hora compra. Os dados são resultados da pesquisa Análise do Perfil de Compra dos Shoppers em Farmácias – 2018, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), em parceria com a Unicamp e com o Instituto Axxus.

Segundo a pesquisa, 45% dos consumidores apontara que adquiriram medicamentos predominantemente genérico, enquanto outros 55% compraram os de marcas.

“Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que encomendou a pesquisa.

Ele se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pesquisa, 33% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e metade desses clientes buscavam economia (50%).

“É importante reforçar, porém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento de referência”, complementa Tamascia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de intercambialidade de medicamento e os motivos que levaram a essa troca.

“Essa pesquisa comprova uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de intercambialidade é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso”, explica o presidente da Febrafar.

Ao todo, 152 entrevistadores realizaram a pesquisa, que envolveu quatro mil consumidores de todos o Brasil.

 

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