FERRAMENTA DIGITAL

Entenda a contribuição do uso das Redes Sociais para o mercado de trabalho

As redes sociais podem ser usadas para construir uma boa imagem profissional desde que sejam usadas com bom senso e responsabilidade, sem violação das leis.

As redes sociais são ferramentas digitais. Servem tanto aos candidatos quanto às empresas. (Foto: Divulgação)

O uso de redes sociais já se tornou orgânico. Para algumas pessoas, tudo clama por um registro: uma foto, um vídeo, uma legenda e pronto. Ou ainda curtidas e comentários nos posts de amigos ou de desconhecidos.

O que muita gente não sabe é que o comportamento nas redes sociais é tão importante quanto no ambiente de trabalho.

E para quem ainda nem chegou lá e está em busca de uma vaga – às vezes o primeiro emprego ou estágio – saiba que as equipes de recrutamento e seleção estão de olho em tudo que o candidato faz nas redes sociais.

E isso pode ajudar o candidato ou mesmo tirá-lo de um processo seletivo tão desejado.  

As redes sociais são ferramentas digitais. Servem tanto aos candidatos quanto às empresas. Os gestores de Recursos Humanos já utilizam as redes sociais de forma estratégica para recrutamento e seleção de candidatos.

Mesmo com um currículo bem elaborado em mãos, os empregadores querem mais e vão buscar essas informações onde a maioria dos candidatos menos espera: Instagram, Facebook e Twitter, só para ficar nos mais conhecidos.  

E por quais tipos de informações as empresas buscam nos perfis dos candidatos? Basicamente todas as interações.

Por meio dessa análise, muitas vezes realizada com uso de ferramentas de inteligência artificial, as empresas buscam saber por quais conteúdos o candidato se interessa, seus objetivos de carreira,  comportamento social, postura, linguagem, inteligência emocional e se comete atos discriminatórios, entre muitos outros aspectos.  

A psicóloga do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MA), Ana Sanyele, esteve esta semana com dezenas de estudantes e profissionais durante o evento Mundo SENAI. Na ocasião, ela tratou da “Importância das Redes Sociais para o Mercado de Trabalho”.

Ela explicou ao público que o recrutador busca o profissional que seja o mais compatível possível não apenas com a vaga, mas também com os valores da empresa.

“Uma pessoa não pode dizer que é comunicativa no currículo e no perfil de uma rede social postar uma foto dizendo ‘odeio socializar’. São muitos os candidatos e a empresa vai preferir aquele que realmente atenda aos seus critérios”, disse Ana.  

É muito comum que haja uma superexposição das pessoas nas redes sociais. Ana Sanyele chama a atenção para atitudes discriminatórias nas redes sociais, como falas racistas, homofóbicas, xenofóbicas, entre outros preconceitos.

“Essas são atitudes que podem eliminar um candidato de um seletivo e ainda ter consequências punitivas legais”, alertou a psicóloga.  

Sidney de Oliveira Martins, 48, está fazendo no SENAI curso de Assistente de Administração para ser reabilitado ao trabalho depois de um acidente e assistiu à palestra. “Hoje a nossa vida gira em torno das redes sociais.

Temos que ficar de olho em cada palavra que usamos e no nosso comportamento porque isso reflete na nossa imagem profissional”, frisou Sidney.  

Cada rede social tem características próprias. O Linkedin, que a maioria das pessoas na palestra não tinha conhecimento, é a rede ideal para se tratar de carreira e o candidato se promover profissionalmente.

As redes sociais podem ser usadas para construir uma boa imagem profissional desde que sejam usadas com bom senso e responsabilidade, sem violação das leis. Exatamente como se deve ser na vida fora das redes sociais. 

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