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Programa Mais Médicos cresce 75,7% no Maranhão entre o fim de 2022 e novembro de 2024

No início de novembro de 2024, o número saltou para 1.193 médicos ativos e ainda há 37 vagas em processo de ocupação. Só em 2024, são 249 novos médicos atuando no Maranhão.

Foto: Reprodução

Desde o início da atual gestão do Governo Federal, o Mais Médicos teve crescimento de 75,7% no Maranhão. Em dezembro de 2022, havia 679 profissionais conectados ao programa. No início de novembro de 2024, o número saltou para 1.193 médicos ativos e ainda há 37 vagas em processo de ocupação. Só em 2024, são 249 novos médicos atuando no Maranhão.

Os médicos atuam em 210 municípios do estado e alcançam cerca de 2,8 milhões de habitantes. Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 849 das vagas maranhenses estão fixadas em municípios considerados de muito alta vulnerabilidade e outras 178 estão em regiões de alta vulnerabilidade.

Na divisão por gênero, há 632 profissionais de saúde do sexo masculino e 562 do feminino atuando no Maranhão. Um grupo de 32 médicos trabalha em distritos sanitários especiais indígenas, onde existem ainda nove novas vagas em fase de ocupação.

“O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família”, afirma Jerzey Timóteo,  secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde

Nacional 

Em âmbito nacional, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes.

Só em 2024, 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis). 

Em 2023, o programa foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais.

Foto: Infográfico/ Governo Federal

Discussão

Os resultados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, no início de dezembro. O intuito foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa.

Parcerias

As referências e parcerias com estados e municípios são consideradas essenciais. São elos entre o Governo Federal e o local onde as pessoas efetivamente vivem, formam família e recebem atendimento. Essas parcerias garantem apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas.

“Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível identificar os desafios de cada território e alinhar ações, diretrizes e planos futuros”, disse o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho. Para ele, o ano de 2025 será para consolidar o trabalho, metas e políticas retomadas desde o início da gestão.

Destaques

Pela primeira vez na história do programa, foi lançado um edital de chamamento com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

Outro destaque foi a concessão de curso e bolsa-formação de medicina de família e comunidade de R$ 4.000 a 2.700 residentes de medicina de família e comunidade (MFC). Essa formação prepara o futuro médico de família e comunidade para que ele transmita o conhecimento a novos profissionais em formação, para ampliar a capacidade do país de criar novos programas de residência médica em MFC.

* Fonte: Governo Federal/ Secom

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