Maranhão é o segundo estado com menor incidência de dengue no Brasil
No país, houve um aumento de 15,8% em relação ao ano de 2022.
Roraima, Maranhão e Pará foram os estados com os menores coeficientes de incidência de dengue em 2023, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O estado do Maranhão foi o segundo com menos registros da doença (74,1), perdendo apenas para Roraima, com (37,2).
Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina foram os estados que registraram maior incidência de casos.
Ao todo no país foram mais de 1,6 milhão de registros, um aumento de 15,8% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências passaram de 1,3 milhão. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.094 mortes confirmadas em 2023 e 999 em 2022.
A região com o maior coeficiente de incidência foi a Sul, que registrou 1.269,8 casos a cada 100 mil habitantes. Logo em seguida está a Região Sudeste, com 1.028,6 casos, e Centro-Oeste, com 935,9 casos por 100 mil habitantes. As Regiões Norte e Nordeste apresentaram coeficientes de incidência de 173,8 e 174,7 casos/100 mil habitantes.
O porteiro Hélio Rosa diz que sempre está atento aos cuidados em casa dele e nunca teve casos da doença na família. “Preservar as plantas sem água nos caqueiros, pneus, garrafas, tudo seco. Lá em casa não deixo nada com água, só o tanque lá em cima, na laje, tampadinho, o resto é tudo sequinho, não tem nada no quintal”, comenta.
Sintomas
De acordo com o infectologista Robson Reis, a febre é o sintoma mais comum da doença e é preciso estar alerta caso a dengue evolua para forma mais grave.
“A febre alta e dor no corpo são as características mais comuns num paciente com dengue, também podendo ter cefaleia, dores articulares, mas as mais importantes seriam essas duas [primeiras]. Paciente com dengue também pode evoluir para formas mais graves da doença, vindo a apresentar acometimento hepático e encefalite pelo vírus da dengue — e sangramentos, podendo esse paciente vir a óbito”, explica.
A zika e chikungunya, que também são doenças causadas pelo Aedes Aegypti, têm sintomas parecidos, mas com destaque para marcas vermelhas na pele e fortes dores nas articulações. De janeiro a dezembro de 2023, no país foram 154.800 casos de chikungunya e 106 mortes — e 7.294 casos de zika com registro de 1 morte.
* Com informações do Brasil 61
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