O estado do Maranhão tem a terceira maior taxa de câncer de colo do útero do Brasil, registrando 21 casos para cada 100 mil mulheres, atrás apenas do Amazonas e do Pará. Entre os estados do Nordeste, o Maranhão lidera, com duas vezes maior prevalência da doença quando comparado com a Paraíba, que apresenta a menor taxa do Nordeste.

O número é três vezes superior ao do Rio Grande do Sul, que apresenta a menor taxa no Brasil, com 7,11 casos para cada 100 mil mulheres. “Esse tipo de câncer pode ser prevenido com acesso à vacina contra HPV e exame de Papanicolau, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS)”, alerta o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológico (EVA), criador da campanha Setembro em Flor, de conscientização sobre cânceres do aparelho reprodutor feminino.

A campanha marca o mês de conscientização do câncer ginecológico e foi criada em 2021 pela oncologista clínica Andréa Paiva Gadêlha Guimarães.

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do próximo triênio (2023-2025) estima-se 32 mil novos casos de câncer ginecológico, um dos mais incidentes nas mulheres, sendo que os três órgãos do sistema reprodutor feminino mais acometidos por tumores malignos são os de colo do útero, ovário e corpo do útero (endométrio), que somam 32,1 mil novos casos anuais, o que representa 13,2% de todos os casos de câncer diagnosticados nas brasileiras.

Em caso de suspeita de câncer ginecológico, é necessário realizar uma série de exames minuciosos para definir o histórico correto da paciente e chegar ao diagnóstico preciso.

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