Maranhão registra mais de 3,1 mil casos prováveis de dengue este ano
Os dados foram colhidos de janeiro a abril de 2023.
No Maranhão, de janeiro a abril deste ano, foram registrados 3,1 mil novos casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 24,95% em comparação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, a dengue não foi a única arbovirose a apresentar crescimento na região: em comparação com o mesmo período de 2022, a Zika deixou a marca de 34 casos prováveis para 113; enquanto a chikungunya aumentou de 783 casos prováveis para 1,1 mil casos.
Diante deste cenário, o Ministério da Saúde lançou campanha nacional para o combate das arboviroses. Com a mensagem “Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya”, a mobilização alerta sobre os sinais e os sintomas das doenças, além de formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti.
A campanha começou a ser veiculada nesta quinta-feira (4), na TV aberta e segmentada, rádio, internet, carros de som e em locais de grande circulação de pessoas em todas as regiões do país.
O objetivo da campanha é alertar e complementar às medidas de reforço que vêm sendo adotadas pelo Ministério da Saúde para prevenção e controle das doenças, bem como para a garantia da assistência à população. Foi instalado, em março deste ano, o Centro de Operações de Emergência (COE Arboviroses) para maior monitoramento do cenário epidemiológico e das diferentes realidades em cada estado.
Situação epidemiológica
Em 2023, até o final de abril, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022 em todo Brasil. As ocorrências passaram de 690,8 mil casos, no ano passado, para 899,5 mil neste ano, com 333 óbitos confirmados.
Fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento.
Sintomas e prevenção
Os sintomas de dengue, chikungunya ou Zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.
A orientação do Ministério da Saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.
A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água, receber a visita do agente de saúde, são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos.
* Com informações do Ministério da Saúde