Veja cuidados com o vício em bebidas alcoólicas durante festas de carnaval
Com os inúmeros perigos bastante conhecidos do alcoolismo, é essencial redobrar os cuidados em determinadas ocasiões, como as datas festivas.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) 3 milhões de mortes por ano são em consequência do uso abusivo de bebidas alcoólicas.
Com os inúmeros perigos bastante conhecidos do alcoolismo, é essencial redobrar os cuidados em determinadas ocasiões, como as datas festivas.
De acordo com o Dr. Sérgio Rocha, médico psiquiatra, os pacientes que fazem tratamento para o alcoolismo precisam redobrar cuidados em situações sociais que, para a maioria, são comuns e inofensivas.
“Ir a uma festa de carnaval é muito comum, faz parte da nossa cultura, mas pode ser um gatilho perigoso para quem cuida de uma adicção como o alcoolismo”, explica o Dr. Rocha.
Vícios podem piorar no carnaval?
O Carnaval está batendo à nossa porta e tudo indica que será um evento ainda maior já que nos últimos anos o mundo enfrentamos uma pandemia, mas isso é um problema para quem convive com alcoolismo?
“Durante o carnaval acontecem inúmeras festas e todas costumam ter muita bebida e é claro que é um ambiente perigoso para pessoas com alcoolismo”, responde o psiquiatra.
“O controle do ambiente é uma das regras fundamentais do tratamento em dependência química. Quando mais fácil e naturalizado for o acesso é o consumo de álcool , maior a chance do sujeito beber.” afirma.
Como lidar com isso?
Lidar com vícios não é fácil e pode ser um longo caminho. “Controlar o alcoolismo não é uma tarefa simples e não podemos esquecer que é um tratamento muito complexo, que exige demais do paciente e dos familiares”, afirma o médico.
“A formação de uma rede de apoio saudável é fundamental. Pode ser com amigo ou familiares engajados , terapeuta , companheiros de grupos anônimos. O importante é ter a quem recorrer em momentos de fissura e desejo pelo uso do álcool. Trabalhar a autoconsciência e humildade para reconhecer que não é viável tratar isso sozinho são importantíssimas.”, finaliza o Dr. Rocha.