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Maranhão registra 280 internações de bebês por desnutrição, em 2022

Os dados são do Observa Infância; segundo órgão, aleitamento materno exclusivo até os 6 meses previnem esta condição.

Além de ser o primeiro laço criado entre mãe e filho, amamentar na primeira hora de vida leva a outros benefícios que vão desde o fortalecimento do sistema imunológico até o favorecimento do desenvolvimento cognitivo.

Além de ser o primeiro laço criado entre mãe e filho, amamentar na primeira hora de vida leva a outros benefícios que vão desde o fortalecimento do sistema imunológico até o favorecimento do desenvolvimento cognitivo. (Foto: Reprodução/Internet)

Segundo o Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estado do Maranhão registrou 280 internações de bebês menores de um ano por desnutrição, sequelas da desnutrição e deficiências nutricionais.

No total, o Brasil registrou mais de 2,7 mil internações de bebês e, entre as regiões do país, o Nordeste fica à frente com 1.175 hospitalizações.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que a desnutrição é a ingestão alimentar inadequada que resulta em déficit de peso e de estatura e deficiência de micronutrientes.

Os determinantes de saúde mais reconhecidos da desnutrição infantil incluem:

  • Baixo peso ao nascer;
  • Falta de aleitamento materno;
  • Desnutrição materna e;
  • Anemia da mãe e da criança.

A baixa escolaridade materna, renda familiar insuficiente, falta de saneamento básico, deficiências na realização do pré-natal, maior número de filhos e deficiências no acompanhamento pelos serviços de saúde das crianças que compõem o grupo de risco também são motivos para a deficiência nutricional.

Quando ocorre na primeira infância, a desnutrição está associada à maior mortalidade, à recorrência de doenças infecciosas, a prejuízos no desenvolvimento psicomotor, além de menor aproveitamento escolar e menor capacidade produtiva na idade adulta.

Além das altas taxas de mortalidade, a deficiência nutricional também pode causar problemas permanentes no desenvolvimento cognitivo, no crescimento, no sistema imune e no maior risco às doenças recorrentes que implicam menor qualidade de vida.

Essas consequências podem impactar em menores chances de ascensão social e econômica na vida adulta.

O Ministério da Saúde informa que o pré-natal é a primeira oportunidade para promover ações de prevenção da desnutrição infantil no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS).

Além disso, o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e a alimentação complementar saudável, com continuidade da amamentação até os 2 anos de idade, são algumas ações para prevenir essa condição.

Entretanto, ainda dependem de medidas amplas, para além de ações.

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