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A importância dos cuidados essenciais com a saúde bucal na infância

Estima-se que as doenças bucais afetem, em média, 3,5 bilhões de pessoas no mundo.

Estima-se que as doenças bucais afetem, em média, 3,5 bilhões de pessoas no mundo – ou seja, quase metade da população mundial. (Foto: Divulgação)

As doenças bucais representam um grande ponto de atenção para a saúde e afetam as pessoas ao longo da vida, causando dor, desconforto, desfiguração e até morte, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Estima-se que as doenças bucais afetem, em média, 3,5 bilhões de pessoas no mundo – ou seja, quase metade da população mundial.

Uma pesquisa feita em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 34 milhões de brasileiros com mais de 18 anos perderam 13 dentes ou mais, e 14 milhões de pessoas perderam todos os dentes.

Na mesma pesquisa, o IBGE apontou que menos da metade dos brasileiros tinham consultado um dentista nos 12 meses anteriores à entrevista.

Zelar pela saúde bucal faz parte do cuidado com a saúde como um todo, que engloba corpo e mente, e esse cuidado deve começar logo no nascimento e acompanhar a rotina diária durante toda a vida.

Porém, é na infância que a atenção aos dentes e gengivas deve ser intensificada, já que é nessa fase que se pode garantir dentes fortes e saudáveis a longo prazo.

“A saúde bucal da criança depende de uma higiene adequada e dieta equilibrada. Higiene bucal comprometida, consumo excessivo de carboidratos fermentáveis e uma má oclusão, ou mordida errada, são os maiores vilões”, comenta a odontopediatra, Patrícia Terzini.

O apoio dos pais ou responsáveis nesse processo é bastante importante, pois o aprendizado acontece através do estímulo aos pequenos hábitos de higienização da boca. Além disso, a visita ao odontopediatra deve entrar na rotina da família.

“Entre o surgimento do primeiro dente e os 12 anos de idade, o acompanhamento periódico com odontopediatra deve ser feito de seis em seis meses, variando conforme a necessidade do paciente”, destaca a profissional.

Aparelho invisível para as crianças

 O avanço da tecnologia beneficiou muito a área da odontologia e, cada vez mais, vemos tratamentos e procedimentos que atendem e solucionam diversos problemas. Um deles é o alinhador dental invisível, que é o que há de mais moderno na ortodontia infantil.

“Ele possui as mesmas vantagens do aparelho transparente para adultos, mas é específico para tratar crianças a partir dos 6 anos na fase de dentição mista, que é quando os pequenos ainda têm os dentes de leite e alguns dentes permanentes já estão em erupção”, explica a ortodontista, Alessandra de Lima Rocha May.

Conforme a criança cresce, seu sorriso cresce junto e mesmo com os dentes de leite, elas podem, entre 6 e 10 anos, iniciar um tratamento ortodôntico.

“Esses aparelhos têm a grande vantagem de proporcionar que a gente realize simultaneamente dois tratamentos na mesma etapa: o ortopédico, para redirecionar o crescimento ósseo das arcadas dentárias, e o ortodôntico, que é o alinhamento e nivelamento dos dentes”, diz.

Veja as vantagens do aparelho invisível para crianças, de acordo com a odontopediatra:

  • São removíveis, permitindo a remoção para alimentação e, além disso, facilitam a escovação e o uso do fio dental.
  • Este aparelho só apoia em dentes, enquanto os aparelhos móveis convencionais têm alças metálicas e um volume de acrílico no “céu da boca”, o que dificulta a fala, causando desconforto e, às vezes constrangimento à criança.
  • É muito discreto (algumas crianças e adolescentes sentem vergonha de usar o aparelho tradicional).
  • Sem riscos de ferimentos na boca durante o uso do aparelho e na prática de esportes, o que facilita a adesão da criança.
  • Reposição em caso de quebra ou perda do aparelho, pois em um tratamento com o aparelho convencional, se houver este contratempo, resulta em transtorno para reparar ou refazê-lo, o que retarda o tratamento e gera custos para os pais.
  • As antigas moldagens, ou “massinhas”, que causavam tanto desconforto para as crianças neste processo, é realizado por escaneamento digital.

É importante lembrar que apenas uma avaliação profissional pode definir a necessidade de um tratamento ortodôntico, bem como o momento mais oportuno, intervenções e tipo de aparelho para cada alteração.

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