PREVENÇÃO

Dia nacional de combate à surdez: entenda causas e tratamento

A surdez tem graus de perda, que variam entre leve, moderado, severo e profundo.

A Lei 12.303/10 prevê como obrigatória a realização de teste da orelhinha em recém nascidos. (Foto: Reprodução)

Nesta quinta-feira (10) é comemorado o dia nacional de prevenção e combate à surdez, um mal que pode atingir pessoas de qualquer idade, e por diversas causas, que serão explicadas no decorrer da matéria.

O Jornal O Imparcial conversou com a otorrinolaringologista, Aline Bittencourt, especialista em cirurgia de ouvido. Ela afirma que não é apenas a perda total da audição que pode ser considerada surdez, e sim qualquer grau de perda de audição, que são classificados em leve, perda de audição moderada, severa e profunda.

Dr. Aline Bittencourt. (Foto: Arquivo Pessoal)

As causas e como tratar?

A surdez pode ser de nascença, chamada de “surdez congênita”, ou adquirida ao longo da vida, por motivo de alguma doença, a exemplo da meningite que pode deixar paciente surdo ou a partir de trauma, como acidente de carro em que o paciente sofre traumático craniano e tem grande probabilidade de perder a audição.

O cuidado geral com a saúde é indispensável quando se fala em prevenção, outras doenças podem causar perda da audição, como o colesterol, pressão, a função da tireoide, o açúcar e etc… Isso tudo pode danificar o órgão da audição mais rápido.

Doenças autoimunes e infecciosas são vilões quanto a perda de audição, por isso é muito importante a vacinação contra caxumba, catapora e manter a carteira de vacinação em dias.
Pessoas que trabalham em ambientes com ruídos devem ter bastante cuidados pois é possível prejuízos na audição, essa situação é enquadrada em exposição acentuada a ruídos por longos períodos. A Dra. afirma que “nesses casos os funcionários devem utilizar proteção contra barulhos, o equipamento de proteção individual (EPI)”, aconselha.

A utilização desse equipamento por funcionários evita que percam a audição e isso piore se continuar no mesmo ambiente barulhento.

A médica entrevistada exemplificou uma situação comum nos terminais portuários do Maranhão em que funcionários de trabalham em casa de máquina, funcionários de mineração, de obras, todo e qualquer exposição por barulhos intensos.

E não é somente aos sons estrondos, músicos devem ter bastante cuidados quanto à sua audição. Durante shows, por exemplo, não ficarem longos tempos próximos a caixas de som.
O diagnostico deve ser feito a partir de exames de audição. Um dos mais simples é o audiometria, e o mais complexo são os testes da orelhinha, que é o exame de fotoacústicas e o exame de potencial evocado chamado Bera.

Com o avanço da medicina há tratamento para todo grau de perda de audição, as leves e moderadas são tratadas com aparelhos comuns, ainda nas moderadas, as severas e as profundas podem ser feita cirurgias, dependendo do perfil do paciente, tudo a partir de exames e diagnósticos de um profissional.

Alguma das cirurgias são a Colocação de próteses de cadeia ossicular, que podem substituir os pequenos ossinhos do ouvido); a próteses auditivas de ancoramento ósseo, que farão a transmissão do som que vibra na calota craniana, até o órgão da audição (cóclea); ou Implantes cocleares, que captam o som do ambiente e o transformam em estímulo elétrico para o nervo da audição.

Apesar da competência e estímulos profissionais, reverter o quadro de surdez depende muito do paciente, pois a não aceitação do quadro clínico pode desenvolver baixo estima e prejudicar o desenvolvimento neurológico.

Lei 12.303/10

A lei prevê obrigatoriedade para todo hospital realizar o teste da orelhinha após o nascimento da criança, para que seja constatado se há problemas ou risco eminente de perda da audição do RN.

Caso não seja feito na maternidade, na primeira consulta pediátrica peça ao especialista um encaminhamento do teste da orelhinha.

Após a análise há dois caminhos a seguir: a constatação de nenhum fator de risco, e continuar o acompanhamento ao longo do crescimento.

E a constatação da deficiência auditiva do recém-nascido, se for constatado o risco para perda da audição o próximo passo é realizar o exame do Bera que é mais especifico e indolor que irá analisar qual o tanto que a criança escuta e assim combater a perda da audição.

Com o avanço da medicina há tratamento para todo grau de perda de audição, as leves e moderadas são tratadas com aparelhos comuns, ainda nas moderadas, as severas e as profundas podem ser feita cirurgias, dependendo do perfil do paciente, tudo a partir de exames e diagnósticos de um profissional.

Algumas das cirurgias são a Colocação de próteses de cadeia ossicular, que podem substituir os pequenos ossinhos do ouvido); as próteses auditivas de ancoramento ósseo, que farão a transmissão do som que vibra na calota craniana, até o órgão da audição (cóclea); ou Implantes cocleares, que captam o som do ambiente e o transformam em estímulo elétrico para o nervo da audição.

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