O Dia Nacional do Combate ao Fumo é celebrado anualmente em 29 de agosto, data que foi instituída pela Lei nº 7488/86, com o objetivo de mobilizar a população sobre os perigos do uso do cigarro.

No mundo, o número de pessoas fumantes chega à marca de 1 bilhão, sendo 80% deles divididos em apenas 24 países. O continente europeu é o que ocupa a primeira posição e o último lugar é preenchido pela África. Nas Américas, o Brasil ocupa 11º lugar, em um ranking que é liderado pelo Chile.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), os fumantes podem ter uma diminuição da sua expectativa de vida em cerca de 10 anos.

Anos 1980

Os números de fumantes no Brasil vêm diminuindo de forma expressiva desde 1989, devido a várias campanhas e ações desenvolvidas pela Política Nacional de Controle de Tabaco.

No fim da década de 1980, era de 34,8 % a porcentagem de fumantes acima de 18 anos. Em 2003, a taxa já era de 22,4% e no último levantamento feito em 2019, a partir da Pesquisa Nacional de Saúde, o total era de 12,6 %. A região com maior número de população fumante é encontrada no Sul, com 14,7%.

Nessa mesma pesquisa de 2019, foi destacado que o Maranhão ficou abaixo da média nacional com 11,3%. Em dados da Vigitel 2014, foi comprovado que São Luís é a capital do Brasil com menor índice de mulheres usuárias de cigarro e a terceira menor no caso dos homens.

No Brasil, a idade de experimentação do tabaco é de 16 anos, para ambos os sexos, porém é entre os meninos que a frequência de fumantes jovens é maior.

Anualmente, o tabagismo provoca cerca de oito milhões de mortes no mundo, sendo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a principal causa de morte evitável do planeta, e por consequência, um problema de saúde pública, custando à economia global cerca de 1 trilhão de dólares por ano.

Somente na fumaça do cigarro podem ser encontradas mais de 4.700 substâncias prejudiciais ao corpo humano, como alcatrão e nicotina.

Esses elementos atingem o sistema nervoso central, a pressão sanguínea, frequência cardíaca e podem ocasionar doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. Além disso, podem causar impotência sexual no homem e infertilidade na mulher

Pessoas que não fumam, mas que convivem com aqueles que usam cigarro, também estão propensos a desenvolver câncer de pulmão, asma e pneumonia. No caso de bebês com mães fumantes, eles podem nascer de forma prematura e com problemas relacionados ao seu desenvolvimento.