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Excesso de colesterol no organismo reduz libido e pode causar disfunção sexual

Segundo estatísticas, o problema atinge cerca de 25 milhões de brasileiros com mais de 18 anos em algum grau.

Não é só o coração que sofre quando essa substância está acima dos níveis desejáveis, a vida sexual também pode ser prejudicada. (Foto: Divulgação)

No dia 08 de agosto comemora-se o Dia Nacional da Prevenção e Controle do Colesterol. Quando se fala nesse tema, logo se pensa na saúde cardiovascular.

E não é para menos, já que ela pode ser muito afetada pela ação dos tipos ruins de colesterol, o LDL e o VLDL.

Isso porque eles podem se depositar nas paredes das artérias formando placas que podem atrapalhar a circulação ou até mesmo entupir vasos, levando a problemas como infarto do miocárdio e AVC (derrame), entre outros.

Mas, o que muita gente não sabe é que esse processo também pode afetar as artérias cavernosas que são responsáveis por levar sangue aos corpos cavernosos, estruturas que lembram esponjas na parte interna do órgão genital masculino, ao ficarem cheias de sangue, provocam a ereção.

Além disso, há uma faceta hormonal nesse cenário, pois se essas substâncias estão acima ou abaixo dos níveis desejados, acabam afetando a produção dos hormônios sexuais, a testosterona e a progesterona, por exemplo.

Todos esses fatores associados podem levar à temida disfunção sexual, quadro que segundo estatísticas atinge cerca de 25 milhões de brasileiros com mais de 18 anos em algum grau.

Mas, é bom que fique claro que o problema não está diretamente ligado ao colesterol em si.

“Ele é um álcool que é fabricado pelo nosso organismo para combater o sofrimento dos vasos sanguíneos e necessita de moléculas de lipoproteínas”, explica o endocrinologista Regis Salgado Martins, da Clínica Upmen, especializada em saúde sexual masculina.

“Ou seja, formadas por gordura e proteína, para se deslocar pelo corpo”, comenta.

Segundo ele, Quando a quantidade de gordura dessas moléculas é maior do que a de proteína, como acontece no LDL e no VLDL, sua mobilização fica prejudicada e facilita o seu acúmulo.

“Quando acontece o contrário, como é o caso do HDL, sua movimentação acontece com mais facilidade e proporciona benefícios ao corpo, protegendo as artérias”, acrescenta.

Por essa razão, diante de um exame que aponte que o colesterol total está alto, é preciso que o resultado seja analisado com cuidado antes que qualquer atitude seja tomada.

“Se o predomínio for de HDL, não há razão para iniciar um tratamento para esse fim”, afirma Martins. 

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