Envelhecer bem: O Imparcial dá dicas de como cuidar melhor do cérebro
O cérebro precisa ser estimulado para reagir e retardar por algum tempo as consequências da velhice.
Envelhecer bem é um conceito. O tempo vai passando e o corpo se torna petulante para as vontades, quase intransigente. A rebeldia se faz, então, nos cansaços, e, principalmente, na memória.
Disse o poete “a memória é o tempo que quer resistir na vida ainda”. Mas uma hora esse depósito das lembranças e vivências vai secar, como um pote de doces que vamos comendo, paulatinamente.
Isto porque para além de doenças neurológicas como o Alzheimer, o cérebro começa a envelhecer em determinado momento da vida.
Está comprovado que, por volta dos 35 anos, pessoas acabam presenciando sinais de esquecimento ou a demora a lembrar-se de certas informações, algo natural já que a partir dessa idade o cérebro começa a apresentar diminuição em seu processamento.
Com o tempo, o cérebro sofre alterações fisiológicas naturais do envelhecimento, como a redução de massa cerebral e densidade neural, além de achados microvasculares, que são pequenos derrames que deixam lacunas localizadas.
Mas há algo que se possa fazer? Sim.
O cérebro precisa ser estimulado para reagir e retardar por algum tempo esse andar cruel dos dias. Por isso, o Imparcial deixa dicas para ajudar você a se cuidar e aceitar resignado e melhor o abraço apertado da idade.
Como diz Sêneca: “Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la”.