MARANHÃO

Casos de dengue aumentam em 38%

Dados são de janeiro a abril, comparativos com o ano de 2021. Casos de Chikungunya e Zica, causados pelo mosquito Aedes aegypti também aumentaram.

Mosquito Aedes aegypti. (Foto: Reprodução)

O número de casos prováveis de dengue no Maranhão teve um aumento de 143%, em relação a 2021, considerando o período de 2 de janeiro a 2 de abril. Em 2021 foram 572 casos prováveis, e em 2022, 1.392.

Quanto ao número de casos confirmados, também houve um aumento de 38%: em 2021, foram 505 casos; e em 2022, 696. O período é classificado pela Secretaria de Estado da Saúde como a 13ª Semana Epidemiológica. Já foram notificadas 3 mortes pela doença no Maranhão neste ano.

Houve aumento também nos casos de Chikungunya, no mesmo período. Em 2021, foram notificados 28 casos prováveis de Chikungunya, com 16 confirmados enquanto que, em 2022, até a mesma semana epidemiológica, foram registrados 391 casos prováveis, com 230 confirmados. Em 2022, segundo a SES, o aumento foi de 363 (1.296%) casos prováveis, e 214 (1.337%) casos confirmados.

Sobre os casos de Zica houve aumento de 45% nos casos prováveis (8), e redução de 50% (3) nos confirmados. Em 2021, até a 13ª SE, foram notificados 17 casos prováveis, sendo 6 confirmados, e em 2022, foram registrados 25 casos prováveis e 3 confirmados. Sobre os casos prováveis e incidência de arboviroses por região de saúde no estado, neste ano, a SES esclarece que a incidência acumulada diz respeito à frequência com que surgem novos casos somados às notificações anteriores num intervalo de tempo.

Assim, os maiores índices de casos de dengue no Maranhão são: Paraibano (981,81), São Raimundo das Mangabeiras (598,90), Alto Parnaíba (482,57), Porto Franco (226,08), Passagem Franca (215,57), Sucupira do Riachão (194,35), Lajeado Novo (145,70), Bom Jesus das Selvas (108,73) e Benedito Leite (106,53).

São Luís

Na Grande São Luís, são 161 casos prováveis, sendo 149 em São Luís; 4 em Paço do Lumiar e 7 em São José de Ribamar. Os casos confirmados são 117 em São Luís. 3 em Paço do Lumiar, e 5 em São José de Ribamar.

O Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, nos estados de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.

No Maranhão, foram registrados neste ano, 3 óbitos por agravamento da dengue, sendo 1 na Raposa e 2 em São Luís. Em 2020, foram 5 óbitos (Chapadinha, São Domingos do Maranhão, São Luís, São Luís Gonzaga do Maranhão, Trizidela do Vale; e em 2021, 1 em Paraibano (óbito ocorrido em Palmas – TO).

À Agencia Brasil, a segunda vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Rosylane Rocha, disse que  dois fatores podem explicar esse aumento considerável. “O primeiro é que a dengue é uma doença sazonal, com maior incidência em períodos de chuva e calor. E, como este ano muitas regiões tiveram chuvas acima do esperado, favoreceu o acúmulo de água, situação propícia para o surgimento de focos do mosquito transmissor. O outro motivo, é que o medo da covid-19 fez muita gente procurar atendimento médico, aumentando os registros oficiais de casos de dengue, já que, no início as duas doenças têm sintomas parecidos”.

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