DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Transmissão de doenças respiratórias em quase todo país está extremamente alta

O sistema do InfoGripe revela que 83 das 118 macrorregiões de saúde estão em situação de alerta

Reprodução

Segundo dados compilados pelo sistema InfoGripe, que reporta os casos de internação por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país faz alerta de que a taxa de transmissão comunitária de vírus respiratórios no país está extremamente alta em 83 das 118 macrorregiões de saúde em que o país é dividido. Em outras 19, está muito alta, em 13 está alta.

O sistema do InfoGripe desde o ano passado acompanha os casos de COVID-19, já que, entre os pacientes testados e com resultado positivo para vírus respiratórios, 96,1% constataram SARS-CoV-2 em 2021. No ano passado, foram 98% dos casos positivos para o novo coronavírus.

Os dados da transmissibilidade mostram que apenas no interior do Nordeste, nos estados do Amazonas e de Roraima, em parte do Pará e do Mato Grosso a situação não chega a ser alarmante. Isso significa que a maior parte do país registrou 10 casos ou mais de SRAG por 100 mil habitantes na última semana.

Em sua conta no Twitter, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destacou que os dados precisam de atenção e cautela para “reforçar que não basta estar em queda no número de casos de COVID-19, é preciso manter por tempo suficiente para chegar num patamar aceitável”.

Segundo estimativas, o boletim aponta para uma tendência geral de queda no longo prazo. No mapa, aparecem com probabilidade de crescimento das internações por SRAG os estados do Acre, Amazonas, Goiás e o Distrito Federal. A estabilidade deve ocorrer no Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Os demais estados estão com probabilidade de queda.

O boletim traz, ainda, um alerta para outras doenças respiratórias, já que foi verificado um aumento de SRAG decorrente de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus. Nas conclusões, os especialistas destacam que os valores semanais de internação ainda estão muito altos, assim como a transmissibilidade.

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