DOAÇÃO DE SANGUE

Ações para o Dia Mundial do Doador de Sangue na Ilha

A Campanha de doação de sangue e orientação acontece das 8h às 17h, no semáforo que fica em frente à escola Adventista.

Arrecadar alimentos e brinquedos é o foco do Dia D do Dia de Doar São Luís (Foto: Reprodução)

Hoje, segunda-feira, dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. E para lembrar da importância da doação e os benefícios à saúde do doador estudantes vestidos de super-heróis vão abordar, na Avenida Daniel de La Touche, motoristas pedindo ajuda para que salvem vidas imediatamente. A Campanha de doação de sangue e orientação acontece das 8h às 17h, no semáforo que fica em frente à escola Adventista.

A ideia é que eles sejam incentivados a praticar a doação de sangue, o que os torna também super-heróis para quatro pessoas, já que o sangue é elemento insubstituível em diversos tratamentos médicos.

Toda vez que o semáforo fecha, os super-heróis aparecem, enquanto os outros estudantes conversam com os motoristas e entregam materiais informativos sobre a necessidade urgente de doadores. Quem aceitar doar, recebe uma carteirinha de super-herói, afinal quatro pessoas que ele nem conhece acabam de receber a chance de viver.

O posto de coleta móvel do Hemomar funciona durante todo o dia no estacionamento da escola recebendo os doadores. Já aceitaram a “missão” os próprios estudantes, os que têm acima de 16 anos, os pais, amigos e também professores.

Ao todo, mais de 1.500 estudantes estão envolvidos – quem não pode doar, pode compartilhar informações e fazer com que mais pessoas ajudem. 

“Trabalhamos com os pais a impor­tân­cia do exem­plo, so­bre a opor­tu­ni­da­de de pra­ti­car es­te ato de hu­ma­ni­da­de jun­to com o fi­lho, um en­si­na­men­to que cer­ta­men­te vai per­du­rar e te­re­mos mais do­a­do­res”, ex­pli­ca Raul Sou­za, um dos pro­fes­so­res que co­or­de­nam a ini­ci­a­ti­va.

Val­ma Cos­ta, co­or­de­na­do­ra da co­le­ta ex­ter­na do He­mo­mar, sa­li­en­ta que es­ta é uma ini­ci­a­ti­va que tem efei­tos mui­to im­por­tan­tes no fu­tu­ro, já que o en­si­no da so­li­da­ri­e­da­de tor­na as cri­an­ças e ado­les­cen­tes do­a­do­res em po­ten­ci­al.

Mis­são na emer­gên­cia

Des­de o iní­cio da pan­de­mia o He­mo­mar en­fren­ta di­fi­cul­da­des pa­ra man­ter o abas­te­ci­men­to do ban­co de san­gue que aten­de os mai­o­res hos­pi­tais. O iso­la­men­to so­ci­al e a de­sin­for­ma­ção so­bre as re­gras pa­ra do­ar após con­ta­mi­na­ção ou mes­mo va­ci­na são os mai­o­res im­pe­di­men­tos. A cap­ta­ção tem si­do fei­ta em igre­jas e em­pre­sas, com di­fi­cul­da­de. Pa­ra ter se­gu­ran­ça, o He­mo­mar de­ve­ria re­ce­ber cer­ca de 250 do­a­ções por dia, mas há di­as que não al­can­çam nem 100 do­a­ções.

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